Prates diz que Petrobras tem margem para evitar aumentos nos preços dos combustíveis
O presidente da Petrobras enfatizou seu compromisso com a nova política de preços da empresa
247 – O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou nesta quinta-feira (28) que a empresa possui capacidade para manter os atuais preços dos combustíveis por um período considerável, apesar do contínuo aumento dos preços do petróleo no mercado internacional. Durante uma entrevista após um evento de apresentação de atletas patrocinados pela estatal para o ciclo olímpico, Prates afirmou que seus modelos internos indicam que a estabilidade nos preços pode ser mantida sem prejudicar a rentabilidade da empresa, segundo reportagem de Nicola Pamplona, da Folha de S. Paulo.
Na quarta-feira (27), o preço do petróleo Brent, referência global, atingiu a marca de US$ 96 por barril, acentuando ainda mais a diferença entre os preços internos dos combustíveis e os valores praticados no mercado internacional. Prates ressaltou que, embora a Petrobras tenha aumentado os preços internos em agosto, ainda não é possível identificar um novo equilíbrio de mercado. Segundo ele, os custos de produção no Brasil e a competitividade da empresa permitem a manutenção dos preços atuais com margens de lucro.
O presidente da Petrobras enfatizou seu compromisso com a nova política de preços da empresa, que busca ajustar os valores dos combustíveis de acordo com o mercado doméstico. Prates argumentou que essa abordagem é benéfica para o Brasil e não prejudica a Petrobras. Contudo, quando questionado sobre a possibilidade de manter os preços atuais em um cenário de petróleo a US$ 100 por barril, Prates reconheceu que isso seria um desafio significativo em escala global.
Neste momento, o preço do diesel nas refinarias da Petrobras está R$ 0,86 por litro abaixo da paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), enquanto a diferença na gasolina é de R$ 0,27 por litro. A perspectiva do mercado é que essa pressão continue, especialmente em relação ao diesel, devido à redução das exportações russas, que vinham inundando o mercado brasileiro com combustível mais acessível. O presidente da Petrobras assegurou que não haverá escassez de combustíveis no país e que a empresa está preparada para realizar importações adicionais, se necessário.
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