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    "Precisamos unir civis e militares para reconstruir o Brasil", diz Ricardo Cappelli ao 247

    Ministro do GSI afirma que a decisão sobre o futuro do órgão não pode ser tomada sob o calor da conjuntura

    Ricardo Cappelli (Foto: ABR)
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    247 – Em entrevista aos jornalistas Leonardo Attuch, Joaquim de Carvalho e Marcelo Auler, da TV 247, o Ministro Interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, falou sobre a crise política que se instalou no país após as imagens do dia 8 de janeiro terem sido vazadas à CNN.

    Cappelli afirmou que as imagens foram editadas temporalmente para construir uma "pseudo narrativa" de que o governo estaria escondendo algo ou que o general Gonçalves Dias teria sido conivente. Ele também disse que a crise foi fabricada para instalar a CPI e reforçou que o dia 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe por setores que não aceitaram a vitória do presidente Lula.

    Sobre a CPI, Cappelli afirmou que não via sentido na investigação no início do governo, já que tinha plena confiança no trabalho da Polícia Federal. No entanto, ele disse, durante a entrevista, que estava tornando públicas todas as imagens, que totalizavam 160 horas de gravações, e que o Ministro Alexandre de Moraes havia pedido que indicasse todos os que apareciam nas imagens, civis e militares, para que fossem tratados na forma da lei caso tivessem cometido algum tipo de crime.

    "Unir civis e militares" – Cappelli afirmou que o povo brasileiro tem clareza sobre o que aconteceu no dia 8 de janeiro e que a história desse dia estava fartamente contada. Ele também elogiou o trabalho do Ministro da Justiça, Flavio Dino, dizendo que sua liderança incomoda o extremismo brasileiro, que não tem qualquer responsabilidade com o país. "A firmeza do ministro Dino incomoda os extremistas"

    O Ministro Interino do GSI ainda disse que confia muito no trabalho do Ministro Alexandre de Moraes e que a Operação Lesa Pátria não tem data para acabar. Sobre o futuro do Gabinete de Segurança Institucional, ele afirmou que "não podemos tomar decisões à luz do calor conjuntural e que é preciso pensar no país". Cappelli também destacou a importância de "unir civis e militares para reconstruir o Brasil" e acabar com o clima de desconfiança que se instalou no País. Confira a íntegra:

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