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    Rodrigo Maia ataca o PT e defende sua reforma trabalhista que não gerou empregos e reduziu a renda dos brasileiros

    Ex-presidente da Câmara saiu em defesa da reforma implantada por Michel Temer após o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff

    Rodrigo Maia e Lula (Foto: ABr)

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    247 – O deputado Rodrigo Maia (sem partido-RJ), que articulou a reforma trabalhista implantada por Michel Temer após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, e que não gerou empregos e serviu apenas para reduzir a renda dos brasileiros, precarizando ainda mais o mercado de trabalho, saiu em defesa de sua reforma e também atacou o Partido dos Trabalhadores, que pretende revogá-la.
    "O PT parece que vem para esse processo eleitoral trazendo os mesmos erros que geraram a grande recessão que o Brasil passou durante dois anos do governo Dilma [Rousseff]. Principalmente do governo Dilma, mas também a parte final do governo Lula, com uma matriz econômica de proteção a empresas brasileiras, de incentivos fiscais como IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] e desonerações e gastos crescentes do governo", disse ele à coluna Painel, falsificando a história, uma vez que a recessão de 2015 e 2016 teve como causas a Lava Jato, as pautas-bomba de Eduardo Cunha e a própria articulação golpista, além de fatores como a crise climática.

    "O que tem acontecido —e aconteceu de 2020 para 2021— é a recuperação do emprego sempre no emprego precário, na informalidade. O PT vê a questão do emprego pela ótica equivocada. O Brasil não vai voltar a crescer criando restrições, criando um Estado paternalista. O Brasil vai crescer se criarmos condições para melhorar a produtividade do trabalho brasileiro e a qualidade do ensino", disse ainda Maia, reconhecendo que a reforma precarizou o mercado de trabalho.

    Em outubro do ano passado, o jornalista Isaac Oliveira, do Uol, publicou um balanço sobre o fracasso da reforma de Rodrigo Maia e Michel Temer. "Quase quatro anos —e uma pandemia— depois de a reforma trabalhista do governo Michel Temer entrar em vigor, o "boom" de empregos prometido não se concretizou. Na época, o governo chegou a falar em dois milhões de vagas em dois anos, e seis milhões em dez anos. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o desemprego hoje está maior. No trimestre terminado em julho de 2021, a taxa de desocupação ficou em 13,7%. Esse número é quase dois pontos percentuais a mais que os 11,8% registrados no último trimestre de 2017. No período, o total de desempregados subiu de 12,3 milhões para 14,1 milhões", escreveu.

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