Rombo bilionário das Americanas pode se repetir na Eletrobrás, alerta associação de empregados
Companhia tem como maior acionista preferencialista a 3G, de Beto Sicupira, Marcel Telles e Jorge Paulo Lemann, responsáveis por esconder fraude contábil de R$ 20 bi nas Americanas
247 - A Associação dos Empregados da Eletrobrás (Aeel) publicou uma nota se opondo à gestão do grupo 3G Radar na companhia, informa a Agência CMA.
A 3G é a maior acionista preferencialista da Eletrobrás e tem como sócios os bilionários Beto Sicupira, Marcel Telles e Jorge Paulo Lemann, responsáveis por esconder durante anos uma fraude contábil de R$ 20 bilhões nos balanços das Lojas Americanas. A varejista declarou um rombo de R$ 43 bilhões e pediu recuperação judicial nesta quinta-feira (19).
“A 3G, que quebrou a Kraft-Heinz, e agora as Lojas Americanas, não pode gerir a maior empresa de energia elétrica da América Latina. Vamos denunciar nas redes a péssima atuação do grupo 3G e mudar o destino da Eletrobrás”, escreveu a Aeel no Twitter. A associação defende a reestatização da empresa de energia.
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Os empregados da Eletrobrás classificam a diretora de financeira Elvira Presta como uma “preposta” de Jorge Paulo Lemann e afirmam que a 3G influenciou para que o Conselho de Administração da companhia de energia aprovasse uma nova política de recompra de ações e alterasse a política de pagamento de dividendos.
“Além disso, agraciou seus executivos com aumentos de 400% e adotou um novo método para premiar seus executivos com uma remuneração variável baseada em ações. Importa apenas a busca por lucros, dividendos e bônus no curtíssimo prazo”, destaca a associação.
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