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    Rússia avalia nacionalizar unidades da Boeing e Airbus em função das sanções da União Europeia

    Decisão final sobre a nacionalização de aeronaves estrangeiras ainda não foi tomada, mas espera-se um anúncio até o final da semana

    Vista de fábrica da Boeing em Washington. 23/3/2020 (Foto: REUTERS/David Ryder)
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    RIA - A medida poderia ser utilizada como uma forma de combater a proibição de venda e locação de aviões a companhias aéreas russas, que foi introduzida pela União Europeia na semana passada. 

    A questão foi discutida pelo vice-ministro dos Transportes Igor Chalik e altos funcionários do Aeroflot Group, S7 Group, Ural Airlines e Utair. 

    Na semana passada, Bruxelas deu às empresas de leasing até 28 de março para encerrar os atuais contratos de aluguel na Rússia. 

    “Esta proibição da venda de todas as aeronaves, peças sobressalentes e equipamentos para as companhias aéreas russas degradará um dos principais setores da economia da Rússia e a conectividade do país, já que três quartos da atual frota aérea comercial da Rússia foram construídos na UE, os EUA e Canadá”, disse o Conselho Europeu em um comunicado de imprensa publicado em 25 de fevereiro. 

    Moscou alertou o Ocidente que retaliaria contra sanções contra sua indústria de aviação. A decisão final sobre a nacionalização de aeronaves estrangeiras ainda não foi tomada, mas espera-se um anúncio até o final da semana, disseram as fontes. 

    “A nacionalização da frota é o cenário mais realista, não há outras opções [para manter a eficiência] agora”, disse uma pessoa próxima à discussão, ressaltando que as transportadoras não têm o direito de manter os jatos quando os locadores os exigem de volta.  

    A Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia disse à mídia que a questão está em fase de avaliação, quando questionada sobre a possível nacionalização de aviões estrangeiros. 

    Segundo a agência, as maiores companhias aéreas russas operavam 491 aeronaves fabricadas pela Airbus, Boeing e Embraer em meados de fevereiro de 2022. No final de 2021, transportavam 80 milhões de pessoas, ou 72% do tráfego total de passageiros das companhias aéreas russas.

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