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    Sardenberg, do Globo, também ataca Lula para evitar que o Brasil refine o seu próprio petróleo

    Jornalista também se coloca contra o desenvolvimento nacional e defende submissão do Brasil aos interesses internacionais

    Carlos Alberto Sardenberg (Foto: Reprodução)

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    247 – O jornalista Carlos Alberto Sardenberg, comentarista da Globo e da Globonews, também se posicionou contra o desenvolvimento da economia brasileira, assim como fizeram seus patrões. Em artigo publicado neste sábado, ele ataca a retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, refinaria que vai gerar 30 mil empregos, tornar o Brasil autossuficiente em diesel e faturar US$ 100 bilhões por ano.

    "O governo Lula voltou para refazer exatamente o que deu errado. Colocará algo entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões na Abreu e Lima para deixá-la entre as maiores e mais eficientes do mundo. Mas quem pode acreditar nessas estimativas? Volta também o Comperj", escreve Sardenberg, em seu artigo no Globo. No mesmo artigo, ele também ataca a exploração de petróleo pela Petrobras nas novas fronteiras petrolíferas do Brasil. "A Petrobras também não esconde seu objetivo de explorar o petróleo da Margem Equatorial, no litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte. As grandes petroleiras globais continuam explorando óleo. Não investem, porém, no refino, levando em conta as restrições mundiais, já anunciadas, para a produção e comercialização de veículos a combustão", prossegue o jornalista, num argumento totalmente sem sentido, uma vez que o petróleo só se torna um produto útil à sociedade depois de refinado.

    Por fim, Sardenberg explica o que defende para o Brasil: um modelo de economia subdesenvolvida e submetida aos grandes interesses internacionais. "O governo americano não tem o menor interesse em acabar com a Petrobras. Ao contrário, topa comprar óleo brasileiro, e as empresas americanas topam ser sócias da brasileira", escreve. Ou seja: o Brasil deve exportar petróleo cru, comprar derivados e pagar gordos dividendos aos seus sócios. Detalhe: em 2008, Sardenberg dizia que o pré-sal não existia.

    Sardenberg e o pré-sal
    Sardenberg e o pré-sal(Photo: Reprodução G1)

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