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    Skaf diz que adiou manifesto em função da alta procura de entidades e agora prevê dobro de assinaturas: 400

    Adiamento se deu após articulação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Em defesa da ‘harmonia entre os Poderes’, documento que sairia nesta semana agora será divulgado após o 7 de setembro

    Jair Bolsonaro durante reunião com Paulo Skaf (Foto: Alan Santos/PR)

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    247 - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou que o adiamento da divulgação do manifesto de bancos e entidades do setor econômico em defesa da democracia e da harmonia entre os Poderes ocorreu apenas para que se conseguisse mais adesões.

    Segundo reportagem do Globo nesta segunda-feira (30), o documento que seria publicado nesta terça foi adiado para depois do 7 de setembro - quando ocorrerá mobilização nacional convocada por Bolsonaro - após articulação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), junto a Skaf. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o manifesto traz críticas a Bolsonaro. 

    Ao jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, Skaf negou ter desistido da divulgação do documento e disse que sua publicação foi adiada somente para permitir novas adesões de entidades. Com o novo prazo, ele espera dobrar o número de assinaturas, para até 400.

    “Em um dia, tivemos 200 adesões. Resolvemos alongar prazo para adesões. Acho que atingiremos 400 grandes importantes entidades de todos os setores da sociedade civil”, previu Skaf à coluna.

    Em carta despachada nesta segunda aos líderes empresariais que já haviam se comprometido a assinar o manifesto, Skaf escreve que, depois de mais de 200 entidades terem aderido ao manifesto, outras “dezenas” de instituições também procuraram a Fiesp para assinar o documento, o que motivou o adiamento da divulgação do texto.

    O vice-presidente, Hamilton Mourão, apoiou o manifesto e disse que a Fiesp e a Febraban são “pilares da civilização”.

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