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Superintendentes do BNDES divulgam carta em apoio à gestão de Mercadante no banco de fomento

23 signatários listaram uma série de avanços promovidos pela atual gestão

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES (Foto: Divulgação)

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247 - Vinte e três superintendentes do BNDES endossaram uma carta manifestando "em apoio integral" a continuidade de Mercadante no banco de desenvolvimento, destacando-a como uma resposta "após anos de incertezas e injustas críticas".

No documento, os superintendentes destacaram como ações principais da gestão: 1) a revitalização do suporte por meio de recursos não reembolsáveis, enfatizando o Fundo Amazônia; 2) a introdução de uma nova estrutura de custo financeiro visando posicionar novamente o BNDES como um aliado na agenda de inovação e digitalização industrial (FAT TR); 3) o aumento significativo dos recursos disponíveis no Fundo Nacional de Mudança Climática (Fundo Clima) por meio da emissão de títulos sustentáveis no mercado internacional, destinados ao financiamento da transição ecológica.

As medidas listadas incluem também: 4) a renegociação e prorrogação da dívida do BNDES com o Tesouro Nacional, agora estendida até 2030; 5) a reativação do suporte do BNDES às exportações; 6) o reinício das aprovações de projetos para entidades subnacionais, como Estados e Municípios; 7) a liderança na coordenação e estruturação de emissões no mercado de capitais, promovendo liquidez e oferecendo garantias sólidas em um período marcado por considerável incerteza no mercado; e 8) a autorização para a realização de um novo concurso público, o primeiro em 11 anos. Leia abaixo a íntegra: 

Carta dos Superintendentes do BNDES em apoio à atual administração

O ano de 2023 marcou a retomada do BNDES. A nova administração, liderada pelo presidente Aloizio Mercadante, seguindo as diretrizes do Governo Federal, recuperou o protagonismo da instituição na promoção do desenvolvimento econômico, verde e social do país. A agenda de retomada do Banco se dá sobre bases modernas, com ideias inovadoras para a construção do que chamamos o BNDES do futuro.

Algumas medidas centrais para a construção do BNDES do futuro foram alcançadas sob a liderança dessa administração: i) a retomada do apoio via recursos não-reembolsáveis, com especial destaque para o Fundo Amazônia; ii) um novo custo financeiro para reinserir o BNDES no apoio à agenda de inovação e digitalização na indústria (FAT TR); iii) o expressivo aumento do volume de recursos do Fundo Nacional de Mudança Climática (Fundo Clima) via emissão de sustainable bonds no mercado internacional para o financiamento da transição ecológica; iv) a renegociação/alongamento da dívida remanescente do BNDES com o Tesouro Nacional, que foi estendida até 2030; v) a retomada do apoio do BNDES às operações de exportações; vi) a volta das aprovações para entes subnacionais (Estados e Municípios); vii) a coordenação e estruturação de emissões no mercado de capitais, fornecendo liquidez e garantia firme em um momento de grande incerteza no mercado; e viii) a aprovação de um novo concurso após 11 anos.

Os resultados da retomada do BNDES já apareceram em 2023. A demanda por recursos do BNDES atingiu R$ 271 bilhões, um crescimento de 88% em relação a 2022, o maior valor de consultas dos últimos 10 anos. As aprovações de operações de crédito, que representam a formação de uma carteira de projetos de investimento para transformar o país, atingiram R$ 175 bilhões neste primeiro ano, o maior valor desde 2015. Já os desembolsos de recursos foram de R$ 114 bilhões, um incremento de 17% em relação a 2022. Esses desembolsos, vale notar, apoiaram direta ou indiretamente mais de 1 milhão de empregos em todo o país, o que é a função primordial das aplicações do FAT pelo BNDES.

Além disso, as aprovações para a indústria retornaram num volume de cerca de R$ 40 bilhões, enquanto inovação recebeu um apoio recorde de mais de R$ 5 bilhões. Já exportações tiveram aprovações de mais de R$ 13 bilhões, valor expressivamente acima dos últimos anos. Da mesma forma, as operações com Estados e Municípios foram retomadas após anos de valores praticamente nulos: somente em 2023, o BNDES aprovou mais de R$ 20 bilhões em crédito para entes subnacionais. As micro, pequenas e médias empresas tiveram apoio do Banco no valor de R$ 100 bilhões por meio de crédito e garantias. Já o Fundo Amazônia, que se encontrava sem doadores e sem novas operações nos últimos anos, foi retomado com expressiva performance. O somatório das aprovações de projetos e chamadas públicas montaram R$ 1,3 bilhão. Além disso, sob a liderança do Governo Federal, foram retomadas as captações internacionais para o fundo, com valores atingindo R$ 726 milhões, advindo de países como Reino Unido, Alemanha, Suíça e EUA.

Em 2024, a transformação e fortalecimento do BNDES segue ocorrendo. O PL 6235/2023, que traz novas taxas de juros ao FAT e cria a Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD), está em discussão no Congresso Nacional. Essa medida em andamento, assim como as anteriormente citadas, corajosamente apresentadas e defendidas pela atual administração do banco, refundam as taxas de juros e funding do BNDES.

Além disso, 2024 iniciou-se a pleno vapor no BNDES. Os dados do 1T/2024 apontam para um volume de consultas de R$ 61 bilhões, uma alta de 68% frente ao 1T/2023. O volume de consultas do 1T/2024, em termos nominais, é o maior da série histórica para o período, considerando dados desde 1995. As aprovações, nessa mesma métrica, atingiram R$ 24,7 bilhões (alta de 91% vis-à-vis o 1T/2023), o maior dos últimos 10 anos. Já os desembolsos atingiram R$ 23,3 bilhões (alta de 22%), o valor nominal mais elevado dos últimos 9 anos.

Em adição a todos esses excelentes resultados, o banco ganhou, em 2023, o reconhecimento pelo TCU e CGU como a instituição mais transparente da República. Esse resultado foi construção do forte empenho das equipes do BNDES e da liderança da administração presidida por Mercadante.

Por tudo isso, nós Superintendentes do maior banco de desenvolvimento das Américas, o BNDES, expressamos por meio dessa breve carta nosso apoio integral à atual administração do Banco. Após anos de incertezas e injustas críticas, a instituição e, sobretudo, o país, necessitam da continuidade dessa administração que está deixando o seu legado na história BNDES.

ANA CRISTINA RODRIGUES DA COSTA 

Superintendente da Área de Desenvolvimento Social e Gestão Pública

CARLA GASPAR PRIMAVERA

Superintendente da Área de Transição Energética e Clima

FELIPE BORIM VILLEN 

Superintendente da Área de Infraestrutura

FERNANDO PASSERI LAVRADO

Superintendente da Área de Tecnologia da Informação

GABRIEL FERRAZ AIDAR

Superintendente da Área de Planejamento e Pesquisa Econômica

IAN RAMALHO GUERRIERO

Superintendente da Área de Soluções de Infraestrutura

JOAO PAULO PIERONI

Superintendente da Área de Desenvolvimento Produtivo e Inovação 

JULIANA SANTOS DA CRUZ 

Superintendente da Área Jurídica de Negócios

JULIO COSTA LEITE

Superintendente da Área Financeira

LEANDRO DA COSTA SILVEIRA

Superintendente da Auditoria Interna

LEOPOLDO ORSINI DE CASTRO FRANCA

Superintendente da Área de Recursos Humanos

LIVIA DOS REIS CAVALCANTE JOSE ROCHA

Superintendente da Área de Comércio Exterior

LUCIANA LAGES TITO

Superintendente da Área Internacional e de Investimentos Sustentáveis

LUCIENE FERREIRA MONTEIRO MACHADO

Superintendente da Área de Soluções para Cidades

MARCELO MARCOLINO

Superintendente da Área de Mercado de Capitais, Investimentos e Participações

MARCELO PORTEIRO CARDOSO

Superintendente da Área de Operações e Canais Digitais

MARCO AURELIO SANTOS CARDOSO

Superintendente da Área de Controladoria

MARCUS SERGIO MARTINS AGUIAR

Chefe do Gabinete da Presidência

NABIL MOURA KADRI

Superintendente da Área de Meio Ambiente

PATRICIA MIGUEL GOUVEIA

Superintendente da Área de Integridade e Compliance

PAULA SALDANHA JAOLINO COTOVIO 

Superintendente da Área Jurídica Institucional

RAQUEL BATISSACO DUARTE

Superintendente da Área de Suporte ao Negócio

VICTOR PINA DIAS

Superintendente da Área de Gestão de Riscos

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