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    Temer e Meirelles afundam economia do Nordeste

    As medidas de Michel Temer e Henrique Meirelles derrubaram a economia do Nordeste, a região do Brasil que mais cresceu até o início da atual crise; agora, o Nordeste agora enfrenta piora mais acentuada em seus principais indicadores econômicos na comparação com a média do país; uma combinação de renda mais baixa que a média nacional, alta dependência dos municípios por verbas públicas e a falta de reajuste do Bolsa Família em 2015, entre outros fatores, elevou o desemprego na região a 14,1% (ante 11,8% no país) e fez a economia cair quase 6% no acumulado dos últimos 12 meses

    Brazilian Finance Minister Henrique Meirelles (L) and acting President Michel Temer attend a meeting  (Foto: Giuliana Miranda)
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    247 - As medidas de Michel Temer e Henrique Meirelles derrubaram a economia do Nordeste, a região do Brasil que mais cresceu até o início da atual crise. Agora, o Nordeste agora enfrenta piora mais acentuada em seus principais indicadores econômicos na comparação com a média do país. Uma combinação de renda mais baixa que a média nacional, alta dependência dos municípios por verbas públicas e a falta de reajuste do Bolsa Família em 2015, entre outros fatores, elevou o desemprego na região a 14,1% (ante 11,8% no país) e fez a economia cair quase 6% no acumulado dos últimos 12 meses.

    As informações são da Folha de S.Paulo. 

    "A inflação nas principais capitais do Nordeste, ainda que tenha perdido força, é mais alta que a média nacional. Os piores índices do país estão em Salvador, Recife e Fortaleza, todas com alta superior a 8% em 12 meses.

    Essa alta dos preços acentua o impacto sobre a renda e as vendas do comércio na região, que caíram mais de 10% em 12 meses.

    "Além de sofrer mais por causa da renda menor e de ser altamente dependente do setor público, agora em crise, o Nordeste vive um fato externo extremo, a seca que já dura quase cinco anos", afirma Thobias Silva, economista-chefe da Federação das Indústrias de Pernambuco.

    Silva diz que a crise na região é heterogênea, com Estados como Pernambuco ainda menos afetados devido ao boom de investimentos que receberam até o fim do governo Lula, em 2010.

    No quadrimestre até setembro, por exemplo, Pernambuco teve superavit de R$ 500 milhões e vem pagando suas contas em dia.

    Mas a crise do setor público derrubou a arrecadação das prefeituras, que são, em todos os Estados da região, os principais empregadores.

    A região concentra o maior número de pequenos municípios do país, com uma dependência de mais de 80% em verbas repassadas pela União. Na média, a receita total deles voltou ao nível de 2010 em termos reais, enquanto as despesas aumentaram no período."

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