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    Trabalho por aplicativo beira a escravidão, diz Luiz Marinho

    Ministro do Trabalho criticou longa jornada dos trabalhadores de aplicativos

    (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

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    247 - O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, comparou a situação de trabalhadores de aplicativos com a de escravos. 

    "Nós acompanhamos a angústia dos trabalhadores de aplicativos, que muitas vezes têm que trabalhar 14h, 16h por dia para poder levar pão e leite para casa. Isso, no meu conceito de trabalho, beira o trabalho escravo", disse Marinho, durante cerimônia com representantes de centrais sindicais realizado no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

    Na terça-feira (17), motoentregadores tiveram a primeira reunião com o governo federal, representado pelo secretário de economia solidária do Ministério do Trabalho e Emprego,  Gilberto Carvalho. Segundo o presidente da Amabr (Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil), Edgar Francisco da Silva, o governo reconheceu a necessidade de legitimar os entregadores na discussão de regras para os aplicativos.

    A paralisação de entregadores programada para o próximo dia 25 foi supensa. 

    Na quinta-feira (19), em Brasília, está prevista uma outra reunião das centrais com o ministro Marinho, da qual devem participar representantes do Conselho Nacional dos Sindicatos de Motoentregadores.(Com informações da Folha de S. Paulo). 

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