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    Veja como funciona o Erac, sistema que corta a luz para evitar efeito dominó no apagão

    Distribuidoras definem as áreas afetadas, para evitar a falta de luz em regiões com grande presença de serviços públicos essenciais, como hospitais ou aeroportos

    Linhas de transmissão de energia em Brasília (DF) (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

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    247 - Um mecanismo de proteção chamado Erac (esquema regional de alívio de carga) evitou nesta terça-feira (15) consequências mais sérias após o apagão em 25 estados e no Distrito Federal. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) define o Erac como um "sistema especial de proteção que, por meio do desligamento automático e escalonado de blocos de carga, utilizando relés de frequência, minimiza os efeitos de subfrequência decorrentes de perda de grandes blocos de geração".

    De acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, distribuidoras definem as áreas afetadas, para evitar, em um primeiro momento, a falta de luz em regiões com grande presença de serviços públicos essenciais, como hospitais ou aeroportos. Quando existe variação de frequência na rede de transmissão, equipamentos chamados de relé derrubam áreas específicas das distribuidoras de eletricidade, atendendo um cronograma pré-definido de cortes de acordo com a intensidade da variação da frequência.

    Nos primeiros estágios, os blocos de carga a serem restabelecidos têm de ser iguais ou inferiores a metade das cargas desligadas em cada estágio. O intervalo de tempo entre o restabelecimento deve ser de dez segundos, no mínimo. Depois, os intervalos mínimos de restabelecimento aumentam para um minuto e os blocos de carga restabelecidos podem ser iguais aos cortados.

    Parlamentares repercutiram a falta de energia e defenderam a reestatização da Eletrobrás. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a privatização da empresa. Em tom de crítica, o titular da pasta disse que ficou sabendo pela imprensa das mudanças no comando da estatal

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