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    Como o empreendedor gaúcho pode ter acesso a crédito subsidiado com carência de dois anos

    Governo viabilizou R$ 30 bilhões para empreendedores que tiveram negócios atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul

    Limpeza de Porto Alegre (Foto: Julio Ferreira/PMPA )

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    247 - Em uma iniciativa de suporte às micro e pequenas empresas do Rio Grande do Sul impactadas pelas recentes enchentes, o governo Lula (PT), por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), liberou um crédito de R$ 30 bilhões. A medida, anunciada pelos Ministérios do Empreendedorismo e da Fazenda, inclui um subsídio especial de R$ 1 bilhão, destinado a facilitar a recuperação financeira desses negócios.

    Os pequenos negócios localizados em cidades reconhecidas oficialmente em situação de calamidade pública terão acesso a um subsídio de 40% no valor dos empréstimos. Na prática, isso significa que um empreendedor que contrate um crédito de R$ 100 mil precisará pagar apenas R$ 60 mil, com o restante sendo coberto pelo governo. Este subsídio, que totaliza R$ 1 bilhão, inicialmente está disponível na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil, com expectativas de extensão para outras instituições financeiras em breve.

    "Esse subsídio é uma ajuda crucial para os empreendedores que sofreram grandes prejuízos devido às enchentes. Além de 40% do valor do empréstimo ser quitado pelo governo, haverá uma longa carência para começar a pagar, dando um fôlego necessário para recomeçar", declarou o ministro do Empreendedorismo, Márcio França.

    Os empreendedores afetados terão um período de carência de dois anos antes de começarem a pagar o empréstimo, com a possibilidade de parcelamento em até 60 vezes. O processo de solicitação é relativamente simples: o empresário deve procurar uma agência da Caixa ou do Banco do Brasil e apresentar documentos que comprovem que o negócio está localizado em um município em situação de calamidade pública. Os interessados poderão solicitar até 60% do faturamento do ano anterior, com um teto de R$ 150 mil. Os juros aplicáveis são de Selic + 6%.

    Além do subsídio, os Ministérios do Empreendedorismo e da Fazenda disponibilizaram um crédito extraordinário de R$ 4,5 bilhões para alimentar o Fundo de Garantia de Operações (FGO). Este fundo permitirá que os bancos emprestem R$ 30 bilhões para a recuperação de microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte, via Pronampe. Mesmo os empréstimos sem o subsídio de 40% contarão com as condições especiais de carência de 24 meses e poderão ser contratados em todas as instituições financeiras que operam o Pronampe.

    Com o apoio financeiro e as condições facilitadas, espera-se que muitos empreendedores consigam retomar suas atividades e contribuir para a recuperação econômica da região.

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