Décio Lima defende inovação e inclusão na construção civil como motor da reindustrialização
Presidente do Sebrae reforça papel do setor no avanço econômico e propõe apoio a micro e pequenas empresas
247 - O presidente do Sebrae, Décio Lima, destacou a importância de uma abordagem inovadora, sustentável e inclusiva para impulsionar a industrialização do Brasil. Durante o 99º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), em Brasília, Décio afirmou que a construção civil tem papel central na modernização do setor industrial e convocou os empresários a liderarem essa transformação. “Temos que ser os protagonistas dessa mudança, promovendo uma economia que não deixe 50 milhões de brasileiros no Mapa da Fome”, alertou.
O Sebrae tem intensificado seu apoio ao setor, que conta com cerca de 3,4 milhões de empresas, sendo 90% micro e pequenas. Em 2023, a instituição realizou cerca de 5 milhões de atendimentos para o segmento. Entre as iniciativas, está o Programa Brasil Mais Produtivo, que auxilia empresas a aumentarem sua eficiência e competitividade. “O Sebrae é de vocês. Somos uma porta de sonhos que se concretizam com o espírito empreendedor”, disse Décio.
O evento também contou com a participação do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, que defendeu a simplificação do Custo Brasil como um dos pilares da política Nova Indústria Brasil (NIB). Segundo Alckmin, a recuperação da industrialização é urgente para reverter os impactos da desindustrialização precoce do país. “Precisamos melhorar eficiência e competitividade diariamente, com mudanças culturais profundas”, afirmou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que abriu o encontro, reforçou a relevância do programa Minha Casa Minha Vida para o setor da construção civil e a economia brasileira. Lula destacou o papel do programa na geração de empregos e investimentos, representando 1% do PIB acumulado entre 2023 e 2026. Além disso, anunciou a intenção de criar um programa voltado à construção de banheiros para garantir maior dignidade às famílias em situação de vulnerabilidade. “Se o governo não consegue fazer banheiros, não consegue fazer nada”, concluiu.
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