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    Guia orienta negócios na adoção de protocolo antiassédio

    Documento oferece medidas práticas para prevenir assédio, proteger vítimas e promover um ambiente seguro em estabelecimentos comerciais do Rio de Janeiro

    (Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília)
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    247 - O Sebrae Rio lançou um guia de orientações para a adoção de protocolos antiassédio em estabelecimentos comerciais, visando preparar pequenos negócios para criar ambientes mais seguros e respeitosos. A iniciativa busca auxiliar empresários na implementação de medidas de prevenção e apoio às vítimas, contribuindo para a conscientização sobre o tema e fortalecendo uma cultura de respeito entre clientes e funcionários.

    O documento detalha as legislações atuais sobre o assunto e apresenta um plano de ação baseado em três pilares: prevenção, identificação e resposta a casos de assédio e agressão sexual. Sem necessidade de grandes investimentos financeiros, os empreendedores podem capacitar suas equipes, estabelecer canais de denúncia e reforçar a comunicação com o público para coibir práticas abusivas.

    "A adoção de ações que ajudem a assegurar um ambiente de negócios livre de assédio, onde todos se sintam respeitados, traz benefícios significativos, tanto para clientes que desejam viver boas experiências, como para empresários que desejam bons lucros e fidelização de seu público", destaca Erilene Pires, ouvidora do Sebrae Rio.

    A proposta do Sebrae Rio se alinha a iniciativas internacionais, como o protocolo "No Callem", implementado em Barcelona. No Brasil, a criação do programa "Não nos Calaremos" foi aprovada pelo Senado em 2023, determinando a obrigatoriedade de protocolos antiassédio em espaços como casas noturnas, boates, festivais, eventos esportivos e rodeios. Outros setores, como bares, restaurantes e hotéis, são incentivados a aderir voluntariamente.

    Além de contribuir para um ambiente mais seguro, o guia ressalta que o combate ao assédio fortalece a imagem dos negócios e evita prejuízos legais e financeiros. "O empreendedor precisa ter consciência de que a falta de cuidados neste sentido cria insegurança, afasta clientes, ameaça a reputação do negócio e pode até trazer consequências legais", alerta Erilene.

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