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Salão do Artesanato Paraibano celebra “A arte de quem vive da fé”

Evento incentiva a geração de negócios durante O Maior São João do Mundo e ocorre em Campina Grande até 30 de junho. Promoção é do Sebrae e Governo da Paraíba

O evento é uma grande vitrine para a riqueza técnica e cultural do artesanato da Paraíba, incentivando a geração de novos negócios. (Foto: Sebrae/Divulgação)

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Agência Sebrae - Prestando uma homenagem aos artesãos santeiros, ou seja, aos profissionais que dominam a arte da confecção de artigos religiosos em madeira e cerâmica, teve início nesta quinta-feira (6), em Campina Grande (PB), o 38º Salão do Artesanato Paraibano. Promovido pelo Sebrae/PB e Governo da Paraíba, o evento é uma grande vitrine para a riqueza técnica e cultural do artesanato da Paraíba, incentivando a geração de novos negócios durante o período de realização d’O Maior São João do Mundo no município.

Ao participar da solenidade de abertura do Salão do Artesanato, o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, enalteceu a diversidade de estilos, de materiais e a criatividade que são característicos do artesanato paraibano. Segundo Quick, toda essa riqueza é uma importante fonte de representatividade da cultura nordestina e, também, de geração de renda, emprego e oportunidades. "O que nós vemos aqui é a expressão máxima e o sentido pleno daquilo que o Sebrae busca fazer para apoiar o artesanato brasileiro. São oito milhões de artesãos no Brasil, 500 deles representando a Paraíba neste evento. Então, para o Sebrae, que tem uma série de programas nacionais e apoia diversos eventos como esse, é muito importante ver um setor-chave da cultura, da inclusão produtiva e do desenvolvimento econômico crescendo e se consolidando", afirmou Quick.

Também presente ao evento, o ministro em exercício do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Tadeu Alencar, reiterou o compromisso do governo federal de fortalecer a produção artesanal e cultural do Brasil. Ele também destacou a grandiosidade do Salão do Artesanato e a representatividade que o evento oferece para a diversidade do artesanato e da cultura paraibana. "É exatamente essa criatividade, inteligência, talento e diversidade cultural que se manifestam na produção do artesanato que fazem com que nós tenhamos a capacidade de estabelecer no ministério uma política nacional de valorização do artesanato e dos artesãos. Dessa forma, nós podemos contribuir para qualificar ainda mais o trabalho dos artesãos e prepará-los para um momento em que nós vamos expandir os nossos mercados", afirmou o ministro Tadeu Alencar.

Já o governador da Paraíba, João Azevêdo, enalteceu a parceria com o Sebrae para a realização do evento, ressaltando que o artesanato, além de símbolo histórico e cultural, também é uma importante fonte de estímulo ao empreendedorismo e para a geração de renda e oportunidades. "A nossa meta é sempre fazer um salão maior do que o outro. O artesanato cresceu muito, emprega muita gente, gera renda e condições para que as famílias vivam desse ofício. Além disso, o artesanato é muito mais do que a nossa cultura, arte e a nossa história sendo contada através das peças, ele é um segmento econômico extremamente forte", afirmou o governador. 

Também participaram da abertura do 38º Salão do Artesanato Paraibano o superintendente do Sebrae/PB, Luiz Alberto Amorim; o diretor de administração e finanças da instituição, Neto Franca; o gestor de artesanato do Sebrae/PB, Jucieux Palmeira; o gerente da agência regional de Campina Grande, João Alberto Miranda; e a gestora do Programa do Artesanato da Paraíba (PAP), Marielza Rodriguez.

Fé e artesanato – Com o tema “A arte de quem vive da fé”, o 38º Salão do Artesanato Paraibano presta uma merecida homenagem aos artesãos santeiros, que por meio do seu trabalho e talento contribuem para a preservação de uma arte que é secular na Paraíba. Além da tipologia de forma geral, o Salão também homenageia 10 artesãos que se destacam neste ofício, dos municípios de Lagoa Seca, Sumé, Cabedelo, Bayeux e João Pessoa.

O Salão também reúne artesãos que trabalham com as mais diversas tipologias, como algodão colorido, brinquedos populares, metais, renda renascença, artesanato indígena, escamas, fibras, entre outros. Ao todo, são cerca de 500 expositores, incluindo ainda a gastronomia regional e representantes de instituições parceiras. O evento ficará aberto ao público até o dia 30 de junho, aproveitando a grande movimentação de turistas em Campina Grande durante o período de realização d’O Maior São João do Mundo. O horário de funcionamento é das 15h às 22h.

A entrada é gratuita, mas o público interessado pode contribuir com a doação de alimentos não perecíveis. Tradicionalmente, essas doações são entregues para instituições sociais da cidade, mas, este ano, por sugestão do artesão paraibano Isaquiel França, serão destinadas para ajudar artesãos do Rio Grande do Sul, também impactados pela tragédia climática que afeta o estado.

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