'A República de Curitiba segue viva e é preciso punir todos', diz Ricardo Coutinho
Ex-governador da Paraíba alertou sobre os riscos ao Estado Democrático de Direito da permanência da República de Curitiba no poder. Assista na TV 247
247 - O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho alertou em entrevista à TV 247 sobre a continuidade de membros da Lava Jato nas instituições brasileiras e os riscos que suas atividades representam ao Estado Democrático de Direito e a gestões progressistas ao redor do País.
Coutinho foi vítima de lawfare na Operação Calvário. Ele chegou a ser preso de forma cautelar em dezembro de 2019 pela força-tarefa, que investigava suposto desvios de cerca de R$ 130 milhões na saúde e educação do estado. Ele nega as acusações.
Na entrevista, Coutinho defendeu que, para o Estado Democrático de Direito efetivamente retornar ao Brasil, é necessário 'passar a limpo' o histórico da Lava Jato e também da Calvário. Ele cobrou punições contra os agentes persecutórios do Ministério Público e uma reforma nessa instituição.
'O Brasil precisa passar isso a limpo. É preciso fazer com que o Estado de Direito retorne. Os procuradores de Curitiba, fora o Deltan (Dallagnol), todos continuam lá', disse Coutinho.
'Se não houver punição os abusos vão voltar a acontecer'
Segundo o ex-governador, o poder de acusação do Ministério Público é frequentemente abusado, gerando imensos prejuízos à sociedade brasileira: 'É preciso ter uma reforma do MP. Ninguém pode acusar por acusar. Se acusar, e ficar compravada a má-fé, é preciso responder por isso. Profissionais recorrentemente fazem essas acusações e pedem. Como vamos devolver os prejuízos que as pessoas tiveram. Essa é uma questão fundamental'.
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