"Belo Horizonte não vai cometer a loucura de eleger o candidato de extrema direita", diz ex-governador Fernando Pimentel

247 – Em entrevista recente ao Boa Noite 247, o ex-governador Fernando Pimentel afirmou que acredita em uma vitória de um candidato de centro-esquerda no segundo turno das eleições municipais de Belo Horizonte. Segundo ele, o Partido dos Trabalhadores (PT) está empenhado em garantir a presença de seu candidato, o deputado federal Rogério Correia, no segundo turno. “O esforço do PT é tentar colocar o nosso candidato do PT no segundo turno, o Rogério Correia”, declarou Pimentel.

O ex-governador prevê um cenário eleitoral polarizado, com a presença de um candidato de extrema-direita, o deputado estadual Bruno Engler, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, enfrentando um nome de perfil mais moderado. “Eu acho que o segundo turno em Belo Horizonte vai ter um candidato da extrema direita, Bruno Engler, apoiado por Bolsonaro, e um outro candidato, que eu espero que seja o Rogério Correia. Se não for o nosso, será alguém mais próximo do nosso campo.”

Entre os possíveis nomes que Pimentel acredita terem chances de enfrentar Engler, estão o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, a vereadora Duda Salabert, e o deputado estadual Mauro Tramonte, do Republicanos. Ele destacou que, em sua visão, qualquer um desses nomes seria capaz de derrotar o candidato de Bolsonaro. “Pode ser o atual prefeito, Fuad Noman, pode ser a Duda Salabert e pode ser até o deputado do Republicanos, Mauro Tramonte. Qualquer um desses nomes, indo para o segundo turno, derrota o candidato bolsonarista.”

Pimentel também fez críticas ao perfil de Bruno Engler, afirmando que, além de representar uma agenda de extrema-direita, o deputado não tem a qualificação necessária para administrar a capital mineira. “Belo Horizonte não vai cometer a loucura, o despautério de eleger o Engler, não só porque ele é de extrema-direita, mas também porque ele não tem a mínima qualificação para ocupar o cargo de prefeito. Ele não tem experiência de vida, que dirá de administração e de política. E Belo Horizonte nunca fez uma escolha assim.” Assista: