“Enfrentamos a maior máquina reacionária desde o nazifascismo”, diz João Cezar de Castro Rocha

247- O historiador João Cezar de Castro Rocha concedeu uma entrevista ao programa Giro das Onze na TV 247,  onde destacou a influência da extrema direita internacional e suas estratégias coordenadas. Segundo ele, estamos diante da maior máquina reacionária desde o nazifascismo.

"O movimento da extrema direita internacional é totalmente coordenado", afirmou Rocha, apontando para uma organização que transcende fronteiras.

Durante a entrevista, Rocha ressaltou a preocupação com a influência de figuras como Elon Musk, afirmando que "Elon Musk está agindo em sintonia com os extremistas brasileiros".

Para o historiador, a estratégia da extrema direita consiste em transformar pequenas questões em grandes crises, uma tática que ele comparou a transformar "espuma em tsunami".

"Toda técnica da extrema direita consiste em transformar espuma em tsunami", disse Rocha, alertando para a manipulação da opinião pública.

Rocha enfatizou que, independentemente da fortuna de Musk, sua opinião não deve influenciar o sistema jurídico brasileiro. "Pouco importa se Musk é bilionário ou não. A opinião dele não impacta nosso sistema jurídico", afirmou o historiador.

Ele também alertou para a aliança entre a extrema direita e o neoliberalismo predador. "A extrema direita se alia ao neoliberalismo predador e selvagem, que sabe da finitude dos recursos naturais", afirmou.

Rocha destacou o papel crucial do ministro Alexandre de Moraes como um contraponto à articulação golpista, declarando que "Por isso mesmo, todo apoio ao ministro Alexandre de Moraes".

"A articulação golpista continua a todo vapor", disse Rocha, ressaltando a importância de enfrentar esse movimento.

Ele também fez referência às medidas recentes nos Estados Unidos, como o banimento do TikTok e as audiências contra o Facebook, e ressaltou que o comportamento de Musk seria diferente se estivesse lidando com um juiz da Suprema Corte americana.

Rocha encerrou a entrevista destacando que a maior derrota da extrema direita transnacional ocorreu no Brasil e que a punição dos golpistas é crucial para o retorno à normalidade democrática, alertando que anistiar golpistas só os fortalece.

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