"Lula está no limiar de ser considerado um inimigo do Império", diz Pepe Escobar
Correspondente internacional avalia que o presidente Lula tem sido extremamente corajoso em seus pronunciamentos internacionais
247 – Durante uma entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, da TV 247, o correspondente internacional Pepe Escobar fez declarações que abordaram a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula do G7, realizada em Hiroshima. Escobar elogiou a atuação de Lula no evento, mas alertou que ele está no limiar de ser considerado um inimigo do Império, referindo-se aos interesses dos Estados Unidos e de suas alianças geopolíticas.
Uma das declarações de Escobar foi sobre a natureza da cúpula do G7 em Hiroshima, afirmando que a principal agenda do evento era condenar a Rússia e traçar parâmetros para uma possível condenação posterior da China. O correspondente enfatizou a estreita margem de manobra concedida ao presidente Lula pelo "Império" – referindo-se aos Estados Unidos e seus aliados – e elogiou sua presença no evento, considerando-a extremamente louvável. "Lula estava no antro das cobras e colocou o Brasil como potencial aglutinador do Sul Global", diz ele.
O correspondente internacional ressaltou que a liderança mundial atualmente vem da Rússia e da China, mas expressou preocupação de que o Brasil esteja acuado e não faça parte desse trio. Ele mencionou a vitória de Recep Erdogan na Turquia como uma grande derrota para o "Império", uma vez que 90% do establishment turco é pró-OTAN. Escobar afirmou que Lula está no limiar de ser visto como um inimigo pelo "Império", indicando que sua atuação e influência podem representar um desafio para os interesses dos Estados Unidos e de seus aliados.
O problema Zelensky – O correspondente também fez comentários sobre a situação na Ucrânia, afirmando que os Estados Unidos não sabem como se libertar de Zelensky, o presidente ucraniano. Além disso, Escobar descreveu o conflito do século XXI como sendo entre um império em declínio e a potência em ascensão, a China. Ele argumentou que o Ocidente está preso em uma realidade paralela e que a China representa um desafio significativo para a ordem geopolítica atual.
Por fim, Escobar mencionou a política alemã e alertou que, se não houver mudanças, a Alemanha pode destituir o atual governo de Olaf Scholz. Assista:
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