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Miola: bolsonarismo demanda uma nova ordem, retrógrada, reacionária e medieval

Analista político compara o que ele chama de “contrarrevolução” no Brasil com o nazismo, onde também houve crise do capital e identificação de inimigo interno

(Foto: Reprodução | ABR)

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247 - Em participação na TV 247, o analista político Jeferson Miola comparou o antipetismo existente na sociedade brasileira atual com o “inimigo interno” criado pelo nazismo, ancorado no antissemitismo. Os dois casos tiveram como semelhança a pregação do “anticomunismo”. Miola avalia que, apesar de beber em fontes medievais, o movimento de extrema direita prega uma revolução na política, de maneira negativa.

“Do ponto de vista do projeto que o bolsonarismo representa, esta revolução que eles fazem na conquista de um poder é para a edificação de uma outra ordem. Ainda que a gente possa entender que é uma ordem retrógrada, medieval e reacionária, ela não deixa de ser nova, embora beba em fontes da Idade Média. Ela na verdade é uma ordem política e social que rejeita essas conquistas civilizatórias e iluministas que a humanidade conquistou”, afirmou.

Para o analista, a política feita desta forma, com a força-movimento de caráter revolucionário com vistas à edificação de um poder de outro tipo, não é positiva. “É no sentido de uma contrarrevolução fascista. Um dos componentes centrais que organiza o pensamento, ideologia e um projeto facista é a identificação de inimigos internos que, no caso brasileiro, é o antipetismo, o equivalente ao anticomunismo”, finaliza. 

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