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    "Netanyahu ficou insustentável para o imperialismo americano e europeu", diz Paulo Nogueira Batista Jr

    Economista afirma que os países ocidentais pagam um preço alto pela cumplicidade com o genocídio

    (Foto: Brasil247 | Reuters )

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    247 – Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o economista Paulo Nogueira Batista Jr. abordou questões urgentes relacionadas à guerra em Gaza e à postura internacional diante do Estado de Israel. Suas declarações destacaram o custo da cumplicidade dos países imperialistas com o genocídio em curso na Palestina.

    Batista Jr. destacou a crescente insatisfação com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmando que "Netanyahu está se tornando cada vez mais insuportável para o imperialismo americano e europeu também". Essa observação evidencia uma mudança de percepção da opinião pública em geral e de governantes de países em relação às políticas de Israel, inclusive entre tradicionais aliados, que estão pagando um preço alto por apoiá-lo.

    O economista não hesitou em questionar a demora dos Estados Unidos em criticar Netanyahu, apontando para a influência do lobby israelense em várias esferas da sociedade americana. Ele destacou que: “os americanos demoram a puxar o chapéu do Netanyahu por conta da força imensa do lobby israelense nas finanças, na cultura, no governo e na mídia". Essa análise destaca o poderoso papel desempenhado pelo lobby em moldar a política externa dos EUA em relação a Israel.

    Além disso, Batista Jr. ressaltou o alto preço pago pela cumplicidade dos europeus e americanos com o genocídio em Gaza, observando que "o preço que europeus e americanos estão pagando pela cumplicidade com o genocídio é muito alto". Essa declaração reflete a crescente indignação global diante das ações israelenses na região e destaca a necessidade de responsabilização internacional.

    O economista também fez uma crítica à postura dos Estados Unidos, afirmando que "os Estados Unidos se transformaram num instrumento de Israel no Ocidente". Essa observação sugere uma inversão de papéis na relação entre os dois países, com implicações significativas para a estabilidade regional e global.

    Em relação à política interna brasileira, Batista Jr. comentou sobre as verdades ditas pelo presidente Lula e a postura de alguns de seus ministros. Ele observou que "Lula falou verdades e muitos de seus ministros se esconderam", indicando uma falta de coragem para se posicionar contra o sionismo, dentro do governo brasileiro, em relação ao conflito em Gaza.

    Por fim, o economista apontou para as mudanças no cenário geopolítico global, observando que "Rússia e China estão se capitalizando junto ao Sul Global, enquanto o Ocidente desmorona". Essa análise destaca os desafios enfrentados pelo Ocidente diante do ascenso de outras potências globais e suas implicações para a política internacional. Assista:

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