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    "O Império ficará mais perigoso depois de perder as guerras na Ucrânia e em Gaza", diz Pepe Escobar

    "Há uma solidão ideológica do Império, que fica evidente na Palestina", disse ainda o analista geopolítico

    (Foto: Brasil247 | Reuters )

    247 – Em uma entrevista à TV 247, o analista geopolítico Pepe Escobar lançou luz sobre as complexidades das guerras na Ucrânia e em Gaza, destacando não apenas as perdas territoriais e políticas, mas também as ramificações ideológicas que reverberarão pelo cenário global. Em suas declarações, Escobar alertou para um futuro mais perigoso após as derrotas do Império, ressaltando a solidão ideológica que se torna evidente na Palestina.

    O ano de 2024 marca um ponto crítico na geopolítica mundial, onde as batalhas na Ucrânia e em Gaza têm consequências profundas. A recente decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a denúncia da África do Sul contra Israel intensificou as discussões sobre os direitos humanos e as ações de guerra na região. Em uma decisão sem precedentes, a CIJ exigiu que Israel tomasse medidas imediatas para prevenir o genocídio palestino, além de garantir assistência humanitária urgente na Faixa de Gaza. Contudo, a ausência de um cessar-fogo ressalta a complexidade do conflito e a persistência das hostilidades.

    Durante sua entrevista à TV 247, Pepe Escobar emitiu uma série de declarações incisivas, destacando os desafios iminentes que o Império enfrenta:

    1. O Império vai se tornar ainda mais perigoso, ao perder as guerras em Gaza e na Ucrânia: Escobar adverte que as derrotas militares não enfraquecerão necessariamente o Império, mas sim o tornarão mais agressivo em suas abordagens futuras.
    2. 2024 é o ano da Grande Decisão. Pode ser o ano da derrocada final do Império: As batalhas em andamento representam uma encruzilhada histórica, onde o destino do Império pode ser selado.
    3. Há uma solidão ideológica do Império, que fica evidente na Palestina: Escobar aponta para a desconexão entre os valores proclamados pelo Império e suas ações reais, particularmente visíveis no conflito palestino.
    4. Sionistas expressam hoje uma psicopatia bíblica: Essa afirmação aponta para as complexidades ideológicas e religiosas que permeiam o conflito em Gaza, onde narrativas históricas se misturam com interesses contemporâneos.
    5. Porta-vozes do imperialismo apontam Trump como o colapso da civilização ocidental. A razão de existir do imperialismo são as guerras eternas: Uma crítica contundente à instrumentalização das guerras como uma estratégia de poder global.

    As análises de Escobar ecoam em um momento crucial, onde as potências globais se confrontam não apenas em termos militares, mas também ideológicos e humanitários. Enquanto o mundo observa atentamente os desdobramentos na Ucrânia e em Gaza, as palavras do analista geopolítico ressoam como um lembrete das apostas extraordinárias que estão em jogo. Assista:

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