"O Império não vai cair sem luta", diz Rui Costa Pimenta
Presidente do PCO analisa geopolítica mundial e a influência do imperialismo, além de comentar sobre a situação política brasileira
247 - Na última entrevista concedida à TV 247, o líder do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, fez uma análise da geopolítica mundial e a situação política atual do Brasil. Pimenta destacou a persistência do imperialismo e os desafios que ele enfrenta no cenário global.
Segundo Pimenta, "a história do pós-Segunda Guerra Mundial é a do declínio do imperialismo", evidenciando uma tendência de enfraquecimento dessa força geopolítica ao longo das décadas. Ele ainda apontou que a credibilidade do imperialismo atingiu um nível quase nulo, especialmente devido ao apoio a eventos como o genocídio em Gaza.
Para o líder do PCO, "o imperialismo, que é uma força extremamente violenta, nunca atravessou uma crise deste tamanho". Ele ressaltou que o imperialismo não está disposto a ceder terreno sem luta, destacando a importância da resistência e da mobilização popular.
Em relação à situação específica do Oriente Médio, Pimenta observou que o Irã demonstrou capacidade de resposta contra Israel, o que, para ele, representa o fechamento de um ciclo de 75 anos. Além disso, ele alertou para uma possível parceria entre a Argentina, sob o governo de Javier Milei, e a OTAN, o que poderia resultar na "otanização" da América do Sul, com o Brasil como alvo.
No contexto político brasileiro, Pimenta enfatizou que o aprofundamento da crise gera mais polarização e torna o Brasil um alvo. Ele ressaltou a influência do grande capital na política nacional, afirmando que "quem manda na política brasileira é o grande capital".
Sobre a mobilização popular, Pimenta comentou que o eleitor não é sinônimo de pessoa mobilizada, e que o voto é uma forma passiva de participação política. Ele destacou a capacidade de mobilização do ex-presidente, afirmando que "Bolsonaro mobiliza e coloca gente na rua", o que, para ele, demonstra força política.
Por fim, Pimenta fez referência à atuação do ministro Luís Roberto Barroso, destacando que "Barroso deixou claro que o lavajatismo não morreu", apontando para uma continuidade de certas tendências políticas no país.
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