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    Amigo de Robinho quebra silêncio e defende ex-jogador, negando estupro na Itália: “foi orgia”

    Clayton Florêncio dos Santos, conhecido como Claytinho, afirmou que houve consentimento e descreveu a noite como uma orgia, não um estupro coletivo

    (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

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    247 - Um dos envolvidos no caso que levou à prisão do ex-jogador Robinho por participação em um estupro coletivo na Itália em 2013 decidiu quebrar o silêncio e oferecer sua versão dos fatos. Em entrevista ao Uol, Clayton Florêncio dos Santos, também conhecido como Claytinho, defendeu o ex-atleta e contestou a acusação, descrevendo o episódio como uma orgia consentida, não um estupro.

    Claytinho confirmou que houve encontros sexuais com a vítima, uma mulher albanesa, mas argumentou que tudo ocorreu com o consentimento dela. Ele relatou que achou peculiar a disposição da mulher em ter relações com mais de uma pessoa simultaneamente, mas ressaltou que tudo aconteceu de forma consensual.

    Ele detalhou que a vítima consumiu vodka fornecida pelo grupo e, após ingerir grandes quantidades de álcool, acabou passando mal, chegando a vomitar. 

    Além de Clayton, o grupo incluía Fabio Galan, Rudney Gomes e Alex “Bita” Silva. Todos foram denunciados pela promotoria italiana, mas nunca foram oficialmente informados das acusações. Ricardo Falco, também presente na ocasião, foi condenado a nove anos de prisão e aguarda decisão sobre possível cumprimento da pena no Brasil.

    Robinho, por sua vez, está detido na prisão de Tremembé, interior de São Paulo, após o Superior Tribunal de Justiça entender que deveria cumprir a pena estabelecida pela Justiça italiana em solo brasileiro. O ex-atacante foi sentenciado a nove anos de prisão pelo ocorrido na Boate Sio Café, em Milão, na madrugada de 22 de janeiro de 2013, durante o aniversário da vítima.

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