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    Intersexo: entenda a condição que gerou polêmica nos Jogos de Paris

    Condição de intersexo é bem mais complexa e difere do que é esperado como masculino ou feminino

    Pugilistas Imane Khelif, da Argélia, e Angela Carini, da Itália, após combate na Olimpíada de Paris 01/08/2024 REUTERS/Isabel Infantes (Foto: Leonardo Attuch)

    Da TV Brasil – Nos últimos dias os nomes de duas boxeadoras, que competem nos Jogos de Paris, estiveram envolvidos em uma série de polêmicas. A argelina Imane Khelife e a taiwanesa Lin You-chin só puderam competir na olimpíada com a autorização do Comitê Olímpico Internacional. A Associação Internacional de Boxe, a princípio, não aprovou a participação das atletas e falou em “vantagens competitivas”. Por serem intersexo, as duas boxeadoras tiveram suas identidades de gênero questionadas e foram vítimas de várias fakenews. Especulava-se que eram homens ou mulheres transgênero e, por isso, competiam de forma desleal.

    Mas a condição de intersexo é bem mais complexa e difere do que é esperado como masculino ou feminino. O ser humano tem 23 pares de cromossomos, estruturas dentro das células que guardam os genes de uma pessoa. Um dos pares é composto pelos cromossomos sexuais, sendo X feminino e Y masculino. Eles definem o sexo do indivíduo.

    Mas, ainda na gestação, é possível que haja alterações genéticas. São os distúrbios de diferenciação sexual, condições que podem levar uma pessoa a ser intersexo. A ONU estima que pouco mais de 1% da população nasce com características intersexuais. Confira:

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