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Investigado na Operação Penalidade Máxima, zagueiro Eduardo Bauermann vai ficar afastado do Santos

Confira a nota emitida pelo clube. Esquema ilegal feito por casas de apostas envolve mais de R$ 1 milhão. Jogadores de futebol estão sendo investigados. O caso foi parar na PF

Eduardo Bauermann (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

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247 - O Santos (SP) anunciou nesta terça-feira (16 )que suspendeu preventivamente o contrato do zagueiro Eduardo Bauermann, um dos investigados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) na Operação Penalidade Máxima. Promotores investigam suborno a jogadores de futebol feito por pessoas que trabalham em casas de apostas. De acordo com investigadores, nove jogadores receberam, ao total, oferta de R$ 1,25 milhão para atenderem a pedidos de apostadores em 13 partidas por oito estados (campeonatos brasileiros das séries A, B e torneios estaduais). Sete jogadores de futebol viraram réus.

"O Santos Futebol Clube informa que, diante dos fatos relacionados a operação Penalidade Máxima 2, o Clube suspendeu preventivamente o contrato de trabalho do atleta Eduardo Gabriel dos Santos Bauermann, que permanecerá afastado de suas atividades", diz a nota do Santos.

As investigações do MP-GO apontaram que o zagueiro Eduardo Bauermann recebeu R$ 50 mil para levar um cartão amarelo no jogo entre Santos e Avaí, em novembro de 2022, no Brasileirão da série A. 

O jogador não recebeu o cartão, mas se comprometeu a levar o vermelho na rodada seguinte, contra o Botafogo. Bauermann recebeu o cartão, mas foi após o fim da partida, o que não conta na maioria das casas de apostas. 

Pelo menos dois atletas - o lateral Moraes, que estava no Juventude (SP) ano passado, e o zagueiro argentino Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino (SP) - admitiram participação no esquema. 

Times como Athletico Paranaense e Coritiba também anunciaram medidas contra atletas que estão supostamente envolvidos no esquema. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou à Polícia Federal a abertura de um inquérito com objetivo de apurar as irregularidades. O titular da pasta afirmou também que não vê razão para suspender Campeonatos Brasileiros das séries A e B, "a não ser que as investigações mostrem comprometimento ainda maior".

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