Torcidas organizadas fazem protesto contra entrega do Pacaembu à iniciativa privada
O estádio onde craques como Pelé jogaram teve gramado substituído por asfalto; negócio foi fechado por 10% do valor de mercado
247, Por Daniel Reis - Líderes de torcidas realizam ato neste sábado (29/01), às 15 horas, ato contra a privatização do Pacaembu.
O governador João Doria e o finado prefeito Bruno Covas (ambos do PSDB) deram de mão beijada o complexo esportivo, com valor de apenas 10% do mercado aos empresários, que ainda querem redução do preço. Torcidas farão protesto contra a mamata em frente do estádio.
Não resta a menor dúvida: a maneira como foi concessionado o estádio do Pacaembu, patrimônio do povo paulista, foi um negócio de pai para filho.
A empresa Allegra, que ganhou a concorrência em plena pandemia, quando a sociedade não teve a oportunidade sequer de se manifestar contra a negociata, quer agora reduzir 71% do valor que terão que pagar à Prefeitura. E querem ainda ganhar de brinde a praça Charles Muller, outro bem da cidade.
A Allegra pagou R$ 111 mi por um conjunto esportivo avaliado em cerca de R$ 900 mi e nem este valor quer pagar agora, e segue afirmando que a empresa alega prejuízos com o negócio por causa da pandemia.
O modelo de concessão dos governos do PSDB em São Paulo cala de vez aqueles que ainda defendem a “doação” do estádio do Pacaembu para a iniciativa privada.
São Paulo perdeu o seu único estádio público, que era utilizado por todos os moradores da cidade, sem exceção, teve a arquibancada conhecida como Tobogã demolida (onde será construído um hotel) e ainda viu o gramado onde jogaram os maiores jogadores brasileiros como Pelé, Rivelino, Gerson, Ademir Da Guia, entre outros, literalmente asfaltado.
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