“Autonomia do Distrito Federal não pode ser comprometida”, afirma Ibaneis Rocha
Governador critica proposta de redução do Fundo Constitucional e celebra avanços econômicos do GDF
247 - No segundo Fórum Brasil, promovido pelo Lide e pela TV 247, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, destacou os avanços fiscais conquistados nos últimos anos e criticou a proposta do governo federal de reduzir o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Para ele, a medida comprometeria a autonomia da capital federal e sua capacidade de oferecer serviços essenciais à população.
“O GDF conseguiu dobrar seu orçamento nos últimos anos, de R$ 38 bilhões para mais de R$ 65 bilhões, e multiplicar por vinte sua capacidade de investimento. Sou um liberal e acredito que é importante reduzir tributos para ampliar investimentos, como fizemos no setor imobiliário, reduzindo as alíquotas do ITBI”, afirmou.
Ibaneis ressaltou, porém, que os avanços econômicos do Distrito Federal dependem do suporte garantido pelo Fundo Constitucional, especialmente para áreas como saúde, educação e segurança pública. “A proposta de reduzir o Fundo Constitucional é absurda do ponto de vista conceitual e econômico. Foi a lei que criou esse fundo que garantiu a verdadeira autonomia do Distrito Federal. A capital da República não pode ser submissa ao governo federal”, declarou.
O governador enfatizou que o Fundo Constitucional é um mecanismo de custeio essencial para assegurar a qualidade de vida na região e reforçou que sua redução traria impactos negativos para os serviços públicos prestados à população. Ele defendeu um debate mais profundo sobre o tema, considerando a importância de Brasília como centro administrativo e político do país.
Por fim, Ibaneis destacou que a estratégia do GDF de ampliar sua capacidade de arrecadação e investimento sem aumentar impostos é um exemplo de gestão eficiente. “Estamos mostrando que é possível crescer e desenvolver sem onerar o cidadão, ao mesmo tempo em que protegemos nossa autonomia e investimos em setores prioritários para a sociedade”, concluiu.
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