Ana Carla: prioridade é equilíbrio nas contas
Economista Ana Clara Abrão, filha da senadora Lúcia Vânia, assume Secretaria da Fazenda do Estado e diz qual será a receita para manter o equilíbrio nas contas; "Aumentar a eficiência da arrecadação e fazer uma boa gestão da dívida. É um receituário clássico, mas que exige da gente o máximo de dedicação para se ter todo o resultado possível", explica, que ressalta o pedido de Marconi Perillo em aplicar uma política austera e de corte de gastos; outra mulher de protagonismo no novo secretariado é Raquel Teixeira, ao centro, que comandará a Secretaria de Educação e tem o desafio de manter os bons níveis alcançados por Goiás no ranking do Ideb
GoiásAgora - A economista Ana Carla Abrão Costa, que tomou posse na Secretária da Fazenda nesta sexta-feira, está encarando com otimismo a nova missão.
Goiana, Ana Carla fez sólida carreira de executiva do setor financeiro em São Paulo, e retornando ao Estado de Goiás para dirigir a mais importante pasta da área econômica do governo. Objetiva e direta, ela disse que manter o equilíbrio das contas públicas será a prioridade de sua gestão.
“As orientações do governador foram muito claras. Hoje o governador reiterou as palavras de ordem: austeridade, economia, corte de despesas. É nessa linha que a gente vai trabalhar para garantir o equilíbrio das contas do Estado, e da capacidade de investimento do governo”, afirmou.
O meio para se atingir este objetivo, segundo Carla, é combinar aumento de arrecadação com parcimônia nos gastos. “O desafio é dar continuidade ao ajuste que o governador iniciou no ano passado, e aprofundá-lo. Aumentar a eficiência da arrecadação e fazer uma boa gestão da dívida. É um receituário clássico, conhecido, mas que exige da gente o máximo de dedicação para se ter todo o resultado possível”, explicou.
Embora o receituário seja “clássico”, como ela afirma, sua aplicação se dará num quadra de dificuldades econômicas, que avassala todo o país, e que, por isso, afeta a economia regional e, por consequência, as contas estaduais.
A crise econômica, afirma a secretária, “nos afeta claramente. Será um ano de ajuste para todo o país. Um ano de baixo crescimento, com a inflação ainda elevada. Isto nos afeta. Mas eu acredito que, pelo fato de Goiás estar com indicadores sociais e econômicos que, na média, estão acima dos indicadores nacionais, a gente vai ter condições de fazer um trabalho para manter essa trilha”.
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