Armando defende governo Dilma e peita Eduardo
Diante das alfinetadas que vêm sendo proferidas pelo presidenciável e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Armando Monteiro (PTB-PE), que também é pré-candidato ao Executivo estadual, questionou: "Se Dilma não voltou as costas para Pernambuco e se ela pode ser candidata à reeleição, por que vamos abandoná-la?"; o parlamentar também cutucou o socialista; "Temos que atuar fundamentalmente na educação, na capacitação, na qualificação das pessoas e na infraestrutura. Para isso, é preciso uma ação efetiva do governo estadual", disse
Pernambuco 247 – Diante das alfinetadas que vêm sendo proferidas pelo presidenciável e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Armando Monteiro (PTB-PE), que também é pré-candidato ao Executivo estadual, defendeu a petista, exaltando os investimentos federais feitos no estado. De olho na eleição para governador, o parlamentar também cutucou o gestor e cobrou mais aplicação de recursos em Pernambuco.
"Se Dilma não voltou as costas para Pernambuco e se ela pode ser candidata à reeleição, por que vamos abandoná-la?", questionou Armando, em referência à saída do PSB do governo federal. Pré-candidato ao governo estadual, Armando pode ter o PT na vice, cujo nome mais cotado é o deputado federal João Paulo, ex-prefeito do Recife.
Ao defender a chefe do Executivo federal, o petebista exaltou o anúncio de R$ 1 bilhão feito nesta semana por Dilma para obras de mobilidade. "Ela anunciou recursos de mais de R$ 1 bilhão para fazer aquele arco metropolitano que vai criar os litorais norte e sul, evitando um estrangulamento naquela área. Além disso, existem várias outras obras de mobilidade, como o Veículo Leve sobre Trilhos [VLT] e os corredores exclusivos para ônibus na área metropolitana de Recife", disse.
Durante viagem pelo interior de Pernambuco para discutir questões acerca do Canal do Sertão, o parlamentar afirmou a rádios da região de Araripe, no Sertão pernambucano, que o estado "ainda precisa fazer muita coisa para consolidar seu processo de crescimento".
"Nosso desafio é manter os níveis mais elevados de crescimento, e mais. Temos que interiorizar o desenvolvimento, ampliar a oferta de oportunidades aos pernambucanos da região. Temos que atuar fundamentalmente na educação, na capacitação, na qualificação das pessoas e na infraestrutura. Para isso, é preciso uma ação efetiva do governo estadual", afirmou.
Segundo direcionou críticas específicas à educação. "Para mim, o mais importante indicador é o Ideb, é o que mede o nosso sistema educacional. E aí Pernambuco, em que pese alguns avanços, ainda tem uma posição ruim no ranking nacional. Nos anos iniciais e finais do ensino fundamental, nós ficamos entre a 18ª e a 22ª posições", disse. "No ensino médio, Pernambuco tem a 15ª posição. E só para comparar, o Ceará, que tem as mesmas limitações de Pernambuco, está inserido nesse mesmo contexto estrutural do Nordeste, tem posições muito melhores do que nosso estado", complementou.
Crítica a Bezerra Coelho
O senador também teceu comentários acerca do Canal do Sertão e alfinetou, indiretamente, o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB), um dos nomes cogitados na legenda socialista para disputar o governo estadual. O canal teria como objetivo fornecer água para diversos municípios no interior de Pernambuco, mas, devido a alterações no projeto inicial, as localidades deixaram de ser atendidas.
"É estranho que o Ministério da Integração Nacional não tivesse esclarecido a população do Araripe amplamente, antes de anunciar a licitação do projeto", afirmou o senador. "É como se de repente não quisessem assumir o ônus d dizer à população que o projeto terá um alcance menor", disparou.
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