Bombeiros controlam incêndio que atingiu manguezal
Equipes do 2º Grupamento de Bombeiros Militar (2º GBM), moradores, funcionários e donos de pousadas atuaram em conjunto no combate ao incêndio que atingiu uma extensa faixa de manguezal, entre as praias do Toque e Porto da Rua, em São Miguel dos Milagres, Litoral Norte de Alagoas; suspeita é que o fogo utilizado para a limpeza de um terreno pode ter sido a causa do incêndio, que afetou o manguezal dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais; veja vídeo
Alagoas 247 - O incêndio que atingiu uma extensa faixa de manguezal, entre as praias do Toque e Porto da Rua, em São Miguel dos Milagres, Litoral Norte de Alagoas, só foi controlado às 22h30 de quinta-feira (5). Equipes do 2º Grupamento de Bombeiros Militar (2º GBM) e pessoas da comunidade, entre moradores, funcionários e donos de pousadas trabalharam no combate às chamas.
Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros (CB) Ezequel César, o incêndio atingiu três hectares de mangue, um hectare a menos do que fora estimado inicialmente. Os militares trabalharam durante toda a madrugada de quinta-feira (5) e tiveram de voltar à tarde, porque as chamas reacenderam.
"Reiniciamos a operação às 16h30 e trabalhamos incansavelmente até as 22h30, quando conseguimos controlar o incêndio. Utilizamos o caminhão de Auto Busca e Salvamento (ABS) e um caminhão-pipa de uma usina. Ao todo, foram lançados 14 mil litros de água para controlar o incêndio", informou Ezequel César.
O fogo utilizado para a limpeza de um terreno, ainda no sábado (31), pode ter sido a causa do incêndio, que afetou o manguezal dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais. O chefe da Unidade de Conservação (UE) federal, Iran Normade, informou que as investigações para identificar e punir os responsáveis já estão em curso, por meio do trabalho conjunto entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto do Meio Ambiente (IMA) e Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).
"Muito provavelmente o incêndio foi provocado pelo uso de fogo para limpar terreno, uma prática que, infelizmente, ainda é muito utilizada em nossa região. Como não temos brigada de incêndio – somos uma Unidade de Conservação Marinha – participamos da mobilização institucional para acionar o Corpo de Bombeiros e combater as chamas. A parte de apuração já está sendo feita", disse Normande.
O incêndio também provocou prejuízos econômicos aos produtores de coco da região. Sítios foram calcinados. O fogo pôs em risco moradias, restaurantes e pousadas situadas no destino turístico conhecido como Rota Ecológica.
Veja vídeo:
Com gazetaweb.com
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