Botelho e Pires recebem carta branca para traçar alianças do PP no Estado
"Confiamos integralmente na forma que o presidente Lázaro vem conduzindo o partido e tanto ele como o Roberto podem contar com todo o nosso apoio", afirmou o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira. A chancela da direção nacional do PP para Lázaro Botelho e Roberto Pires comandarem as decisões sobre com quem o partido irá se aliar nas próximas eleições pode ter enfraquecido o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, dentro do partido
Tocantins 247 – Em reunião com o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, nesta terça-feira, 4, em Brasília, o presidente da legenda no Tocantins, deputado federal Lázaro Botelho, e o vice-presidente, Roberto Pires, receberam carta branca para traçar as alianças necessárias para consolidar a pré-candidatura de Pires a governador do Estado.
Segundo a assessoria do partido no Tocantins, na reunião ficou avalizado entre a direção estadual e nacional do partido, que a orientação sobre a política de alianças da sigla no Estado será conduzida pelo Presidente Lázaro e o vice-presidente Roberto Pires e que o partido estará aberto ao diálogo com todas as forças políticas do Estado, com o objetivo de formar uma ampla aliança.
"Confiamos integralmente na forma que o presidente Lázaro vem conduzindo o partido e tanto ele como o Roberto podem contar com todo o nosso apoio", afirmou o presidente nacional do PP. Ciro também anunciou que autorizará o PP estadual a utilizar o tempo de TV destinado às inserções nacionais do Partido, que irão ao ar nos meses de maio e junho deste ano.
A chancela da direção nacional do PP para Lázaro Botelho e Roberto Pires comandarem as decisões sobre com quem o partido irá se aliar nas próximas eleições pode ter enfraquecido o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, dentro do partido. E o epicentro dessa disputa interna pode ser o PMDB da senadora Kátia Abreu.
Amastha, cuja presença nessa reunião com Ciro Nogueira chegou a ser divulgada na imprensa, mas não se concretizou, rechaça qualquer possibilidade de se coligar e apoiar a candidatura de Kátia Abreu ao Senado e deixou claro sua posição, classificando Kátia como um "câncer" no PMDB. O problema é que tanto o pré-candidato a governador do PP quanto o presidente estadual do partido não concordam com a posição do prefeito e têm declarado que as portas estão abertas para todos os partidos que quiserem se juntar à chamada terceira, que além do PP, conta com o PT, PCdoB e PSL.
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