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    Caso Vitória: a peça-chave na morte brutal de adolescente em Cajamar

    Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada decapitada e com sinais de tortura em uma área rural de Cajamar

    Vitória Regina Sousa (Foto: Reprodução)
    Laís Gouveia avatar
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    247 - A Polícia Civil trata um Toyota Corolla como elemento central na investigação do brutal assassinato da adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, encontrada decapitada e com sinais de tortura em uma área rural de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, na última quarta-feira (5). A informação é do portal Metrópoles.

    Segundo as investigações, o carro foi flagrado percorrendo o mesmo trajeto e no mesmo horário em que Vitória voltava para casa. Dois ocupantes do veículo teriam assediado a jovem na noite de seu desaparecimento, em 26 de fevereiro. O automóvel pertencia a um vizinho da vítima, que teria emprestado o carro a Gustavo Vinícius, ex-namorado de Vitória.

    A polícia ainda não confirmou se Gustavo estava ao volante no momento da abordagem, mas os indícios apontam que o carro estava em sua posse no dia do desaparecimento. O veículo foi localizado e passou por perícia, que encontrou um fio de cabelo feminino no interior. O material foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, e o resultado da análise deve ser divulgado nesta sexta-feira (7/3), podendo confirmar se pertence à vítima.

    O dono do Corolla fugiu logo após a descoberta do corpo de Vitória. A polícia rastreou suas movimentações financeiras e identificou que ele transitava por cidades do interior paulista. Ele foi localizado e conduzido à delegacia de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, na quinta-feira (6/3).

    O desaparecimento e o crime

    Vitória Regina desapareceu na noite de 26 de fevereiro, após sair do trabalho. Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem chegando a um ponto de ônibus e, posteriormente, embarcando no transporte público. Antes disso, ela enviou áudios para uma amiga relatando a presença de homens suspeitos em um carro. Nos registros da conversa, ela menciona que outros dois homens estavam no ponto e que se sentia insegura.

    Dentro do ônibus, ela relata que os dois também embarcaram e que um deles sentou-se atrás dela. Ao descer do transporte e seguir para casa, enviou sua última mensagem: “Ta de boaça”. Esse foi o último contato antes de seu desaparecimento.

    O corpo de Vitória foi encontrado em estado avançado de decomposição e reconhecido pela família devido às tatuagens e ao piercing que usava. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), pelo menos sete pessoas são investigadas pelo crime.

    Para o delegado responsável pelo caso, “provavelmente foi crime de vingança”. As autoridades seguem analisando provas e ouvindo testemunhas para elucidar os detalhes do crime e responsabilizar os envolvi

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