Condomínio acusa Marcelinho Carioca de promover sofisticado esquema para não pagar dívidas
Marcelinho Carioca, ídolo do futebol brasileiro, enfrenta uma batalha judicial
247 - Marcelinho Carioca, ídolo do futebol brasileiro, enfrenta uma batalha judicial com o Condomínio Edifício Prince de Galles, na Mooca, em São Paulo, que o acusa de criar um esquema para esconder patrimônio e evitar o pagamento de dívidas que somam R$ 2,4 milhões. A informação foi revelada pelo portal UOL. O caso inclui acusações de fraude contra credores e uma dívida que se arrasta há anos, envolvendo bens leiloados por valores muito abaixo do mercado.
O condomínio conseguiu leiloar um imóvel e garagens pertencentes a Marcelinho por R$ 672 mil, apesar de os bens serem avaliados em cerca de R$ 1,3 milhão. Mesmo assim, a dívida está longe de ser quitada. A situação é agravada pela alegação de que o imóvel abrigou, durante seis anos, um parente do ex-jogador sem que as taxas de condomínio fossem pagas.
Acusações de fraude e má-fé
No processo, o condomínio afirma que Marcelinho Carioca utiliza estratégias para dificultar o cumprimento das decisões judiciais. “As alegações envolvem a adoção de manobras fraudulentas, como a transferência de bens para terceiros, visando dificultar sua localização e a consequente penhora”, diz um trecho do processo. A peça jurídica ainda aponta que tais práticas configuram “um cenário de evidente má-fé” e sugerem “uma tentativa deliberada de frustrar os direitos dos credores”.
Além disso, o ex-jogador já enfrentou acusações semelhantes em outros processos. As denúncias indicam uma suposta confusão patrimonial, com Marcelinho usando subterfúgios para proteger seus ativos de forma ilícita, segundo os documentos apresentados.
Tragédia familiar e disputa por indenização
O caso também trouxe à tona outra questão delicada envolvendo Marcelinho Carioca. Parte do valor arrecadado com o leilão dos imóveis foi penhorada para quitar uma dívida relacionada à morte de Cristiano Donizeti Machado de Campos, que tinha 17 anos quando foi pisoteado por um cavalo no sítio do ex-jogador. A família do jovem, representada pelos pais Servio Machado e Pedra Batista, luta há anos por justiça.
Os idosos, hoje com 73 e 67 anos, afirmam que a indenização pela perda do filho ainda não foi totalmente paga. Eles conseguiram bloquear R$ 583 mil do montante arrecadado no leilão, mas seguem na disputa judicial para obter prioridade no recebimento dos valores.
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