Confiança da indústria cai
O Índice de Confiança da Indústria de Transformação em Pernambuco (ICI-PE) recuou 0,9%, ao cair de 116,5 para 115,4 pontos entre os meses de maio e junho; mesmo com o declínio, o ICI-PE se mantém acima da média para o período desde abril de 2005, quando registrou uma pontuação de 109,5; já o ICI nacional apresentou queda de 1,1%, ao atingir 100,4 pontos, abaixo da média do período, que é de 101,1
PE247 - O Índice de Confiança da Indústria de Transformação em Pernambuco (ICI-PE) recuou 0,9%, ao cair de 116,5 para 115,4 pontos entre os meses de maio e junho (a escala vai de 0 a 200 pontos). Mesmo com o declínio, o ICI-PE se mantém acima da média para o período desde abril de 2005, quando registrou uma pontuação de 109,5. Já o ICI nacional apresentou queda de 1,1%, ao atingir 100,4 pontos, abaixo da média do período, que é de 101,1.
Segundo a pesquisa da Agência Estadual de Pesquisa e Planejamento de Pernambuco (Condepe/Fidem), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgados nesta segunda-feira (22), o decréscimo no ICI-PE ocorreu por conta do Índice de Expectativas (IE-PE), que avalia o grau de otimismo dos empresários em um horizonte de seis meses. O indicador apresentou uma queda de 4,9%, batendo a marca dos 102,9 pontos, assim como o IE nacional (IE-BR), que teve recuo de 1,4%, cravando 99 pontos.
Seguindo uma trajetória oposta a do IE-PE, o Índice da Situação Atual (ISA-PE) terminou o mês de junho com 129,1 pontos, um avanço de 2,8% em comparação com maio. Essa maior pontuação desde abril de 2011 (132,1). Já o ISA-BR teve um declínio de 0,9%.
Em relação ao ISA-PE, o componente que mais influenciou no seu crescimento foi o nível de demanda, que teve alta de 3,3%, fechando o mês de junho com 122,7 pontos. De acordo com o levantamento, o percentual de empresas que consideram o nível de demanda forte caiu de 31,9% para 30,5%. Aquelas instituições empresariais que avaliam o indicador como fraco também diminuiu, de 13,1% para 7,8%.
No caso do IE-PE, o que mais influenciou no desempenho negativo do indicador foi o emprego previsto, entre os meses de maio e junho, ao cair 12,4% (105,7 pontos). As estatísticas apontam que a parcela de empresas que são otimistas com quanto a um possível aumento de postos de trabalho nos próximos três meses recuou de 26,5% para 22,5%, ao passo que o percentual daquelas que acreditam na redução subiu de 5,8% para 16,8%.
A pesquisa mostrou, ainda, que o Nível de Utilização de Capacidade Instalada (NUCI) – relação entre o que a empresa produz e o que ela poderia produzir – registrou um declínio de 0,9 ponto percentual, cravando 81,2%. O dado permanece acima da média desde abril de 2005 (78,5%).
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