Confins completa 30 anos de seu primeiro voo oficial
O Aeroporto Internacional Tancredo Neves completa nesta quinta-feira (02) 30 anos de seu primeiro voo oficial. Terminal aéreo de Confins, que foi inaugurado em 1984 e chegou a ser considerado como "elefante branco", vai ser privatizado
Minas247 - Nesta quinta-feira (02/01), o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, de Cofins completa três décadas de vida de seu primeiro voo oficial. O terminal aéreo, que foi inaugurado em 1984 e chegou a ser considerado como "elefante branco", vai ser privatizado neste ano, segundo primeira parte da série de reportagens do site Estado de Minas em.com.br), escrita por Pedro Rocha Franco, sobre a história e o futuro do aeroporto.
De acordo com a reportagem, o primeiro voo que marcou a inauguração do aeroporto aconteceu às 4h e foi protagonizado por Boeing da Transbrasil, procedente do Rio de Janeiro e carregado de malotes dos Correios. A abertura do aeroporto aconteceu em meio à obras inacabadas e o terminal em construção, com a capacidade de receber somente metade dos 5 milhões de passageiros previstos e devido a esses imprevistos a solenidade não contou com a burocracia das formalidades nem a presença de políticos.
"Inaugurado pela manhã, à noite Confins receberia um avião vindo de São Paulo, tendo o terceiro-sargento da Polícia Militar de Minas Gerais João da Matta Ataíde entre os passageiros. Ganhador da Corrida de São Silvestre na virada de 31 de dezembro para 1º de janeiro, o atleta seria o primeiro a ser recepcionado com pompa no aeroporto, feito que se repetiria nos anos seguintes, principalmente com jogadores de futebol contratados por Atlético e Cruzeiro", ", diz um dos trechos da reportagem do EM.
No mesmo dia da inauguração, o primeiro voo regular de passageiros pousava por volta das 6h50, vindo do Rio de Janeiro. O Boeing 737 da extinta Vasp descia em Minas para minutos depois seguir para Brasília, Goiânia e Cuiabá. Na ocasião, o Cofins foi o segundo aeroporto para voos comerciais na Grande Belo Horizonte, com o objetivo de resolver a saturação do terminal da Pampulha, que, em 1980, recebia 500 mil passageiros acima da capacidade operacional.
Depois de receber os primeiros pousos de aeronaves que eram impedidas de descer no aeroporto da Pampulha, os operários continuaram as obras do terminal e das demais estruturas do aeroporto, classificado pelo então ministro da Aeronáutica, Délio Jardim Mattos, como "um novo marco de desenvolvimento e progresso na Região Metropolitana de Belo Horizonte", segundo consta na reportagem do EM.
"Além da maior pista de pouso do país, apta a receber os Boeings 727 e 747 e o Airbus 300, Confins era destacado pelas pontes de desembarque, que permitiam ao passageiro entrar e sair do avião com acesso direto ao terminal. Os fingers eram sinônimo de modernidade para a época", diz a notícia.
Ainda de acordo com a publicação do portal, somente um ano e meio depois do primeiro pouso, o sobe e desce de aeronaves comerciais seria autorizado. "O início das operações em Confins poria fim ao drama da Pampulha, que estava superlotado e era inundado nos dias de tempestade", diz a notícia.
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