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Cresce o número de instalações de portarias virtuais no Brasil

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A portaria remota, também conhecida como portaria virtual ou porteiro eletrônico, já é uma realidade nos condomínios brasileiros e, de acordo com dados fornecidos pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), a expansão das instalações foi de 30% até o último ano, 2020.

Segundo Paola Dias, do portal Guia da Portaria Remota, os custos da portaria virtual são 70% menores que os apurados naquelas onde ainda há serviço prestado pelo tradicional porteiro. O sistema remoto manejado por uma central eletrônica para controle dos acessos ao edifício é significativamente mais barato que o operado pela presença humana, a qual demanda que se cumpra, necessariamente, as regras de direito trabalhista, que acabam saindo bastante onerosas para os condôminos.

E tecnologia é a palavra-chave nesse modelo de portaria, que pode contar, hoje em dia, com uma internet muito mais rápida que a que se tinha antigamente, a qual inviabilizaria essa realidade de atendimento. O morador envia um QRCode para o celular de quem ele vai receber em casa e, assim, a entrada é checada e liberada eletronicamente pela central, com registro por imagem de todos os acessos de veículos e pessoas às dependências do prédio.

Quais são as vantagens e desvantagens de um sistema de portaria remota? Segundo dizem os síndicos e administradores de condomínio, as vantagens são: há mais segurança, por haver cadastramento de moradores e seus relacionados e checagem eletrônica, o custo é mais baixo, por não haver demanda salarial com porteiro presencial, e o funcionamento é ininterrupto 24h, inclusive para receber correspondências e encomendas. Mais privacidade para receber pessoas em casa também pode ser colocado como vantagem para os moradores, alguns deles destacam.

Quanto às desvantagens, é preciso dizer que, como todo sistema depende de tecnologia, quedas de energia e bugs podem afetar o desempenho e causar transtornos cotidianos, em caso de não haver um sistema no break, o que faz com que a portaria eletrônica não seja recomendada para condomínios com mais de 40 unidades.  Os administradores acabam ficando sobrecarregados para resolver problemas que não ocorreriam com o porteiro presencial e passa-se a achar que o barato sai caro.

E há desafios. A entrega de encomendas é o que tem se mostrado o maior deles para quem pretende investir em uma portaria remota. A presença de um zelador ainda se faz necessária e ele precisa estar conectado à portaria a todo instante, ou seja: o ideal é que o condomínio possua wi-fi com a disponibilização de um ramal VoIP (Voz sobre Protocolo de Internet), para o caso de não haver os chamados armários eletrônicos.

Moradores que se sentem mais afeitos à tecnologia podem optar, de tal forma, pelo uso dos armários eletrônicos, também chamados de armários inteligentes. Ao chegar ao edifício, o entregador acessa uma tela, escolhe o apartamento e um tamanho de porta, que possui sensores, para deixar o pacote. O condômino recebe uma notificação por um QR Code que autoriza a abertura da porta.

Para Paola Dias a tecnologia para portarias é uma tendência natural do mercado e é irreversível, ela saliente que antes de contratar é necessário pesquisar bastante os preços e serviços  das empresas de portaria remota

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