Desembargadores decretam suspeição de juiz
O Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas decidiu, por maioria de votos, na manhã desta terça-feira (6), pela suspeição do magistrado Marcelo Tadeu, que decretou falência do Grupo João Lyra, de propriedade do deputado federal João Lyra (PSD-AL). Os desembargadores retomaram hoje (6) o julgamento, que havia sido suspenso no dia 2 de julho após pedido de vistas de magistrado James Magalhães.
Alagoas247 - Com a decisão, os integrantes da Corte ratificam a decisão que havia sido tomada pelo então presidente Sebastião Costa Filho. O desembargador decidiu pela suspensão do decreto de falência que havia sido decretado por Tadeu. Agora, os autos do processo serão remetidos a outro juiz da 3ª Câmara Cível.
Na votação, o desembargador James Magalhães - que havia pedido vistas do processo - divergiu do relator, desembargador Malta Marques, e se posicionou contra a anulação da falência. Magalhães reconheceu que Tadeu tinha inimizades com João Lyra, mas se posicionou contrário à anulação.
Em seu voto, o desembargador Paulo Lima considerou grave a questão da parcialidade ou imparcialidade. Ele afirmou que o magistrado não pose julgar diante de mágoas ou desentendimentos, se referindo a relação do juiz Marcelo Tadeu com João Lyra. Diante disso, ele afirmou que o juiz deveria ter se averbado suspeito.
"Eu acho que os requisitos que configuram a presença da suspeição existem", falou.
Com gazetaweb.com
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