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    "Dilma podia tirar uns 15 ministérios de uma vez só"

    Sugestão é do líder da oposição no Congresso, deputado Antônio Imbassahy (PSDB); tucano continua a dizer que não vê medidas efetivas da presidente Dilma Rousseff para atender aos anseios populares que se espalharam em manifestações por todo o país há um mês e disse que a petista tomaria decisão acertada se começasse a reforma política da qual o país precisa "cortando na própria carne", com redução dos gastos com a máquina pública

    "Dilma podia tirar uns 15 ministérios de uma vez só"
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    Bahia 247

    O líder da minoria no Congresso, deputado Antônio Imbassahy, do PSDB, continua a sustentar o discurso de que o plebiscito proposto pela presidente Dilma Rousseff para atender às manifestações que tomaram as ruas do Brasil em junho último não é a solução para conter a insatisfação popular.

    Em entrevista à rádio Tudo FM nesta manhã, o tucano sugeriu que Dilma tomaria decisão acertada se começasse a reforma política da qual o país precisa "cortando na própria carne", com redução dos gastos com a máquina pública.

    "A presidente podia tirar pelo menos uns 15 ministérios de uma tacada só que não ia fazer falta nenhuma. A gente sabe que a maioria é de natureza político-partidária, para atender a companheirada".

    Imbassahy avisa que já está trabalhando rejeição do projeto que prevê financiamento das campanhas eleitorais exclusivamente com dinheiro público.

    O tucano justifica que é contrário à medida por entender que os tributos recolhidos da população devem ser revestidos em serviços básicos, que atendam às suas necessidades e não para financiar campanhas.

    "Temos um sistema tributário dos mais pesados, que pouco é revertido em benefício do povo e ainda utilizar esse dinheiro para financiar campanha é absurdo". Imbassahy ressalta que os recursos provenientes dos fundos partidários, já à disposição das legendas (R$ 286 milhões este ano), são suficientes para os fins a que se destinam.

    Sobre o cenário da sucessão na Bahia, o ex-prefeito de Salvador reforçou a "necessidade" de união das oposições e voltou a criticar a gestão do governador Jaques Wagner (PT).

    "É um governo que cuida de política e é desmotivado. A Bahia perdeu prestígio político, só se cuida de eleição e só se pensa em quem vai ser o candidato do governador".

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