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    Donizeti: Resposta à corrupção é reforma política

    "Nós nos iludimos, pensando que vamos resolver o problema da corrupção se continuarmos com as emendas, se continuarmos com o financiamento de campanha nos moldes atuais. Para extinguir o mal da corrupção, precisamos da reforma profunda do processo eleitoral", disse o senador Donizeti Nogueira (PT), em aparte no dsicurso do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB); petista ainda criticou as falas "raivosas" da oposição, que estaria inviabilizando o diálogo

    "Nós nos iludimos, pensando que vamos resolver o problema da corrupção se continuarmos com as emendas, se continuarmos com o financiamento de campanha nos moldes atuais. Para extinguir o mal da corrupção, precisamos da reforma profunda do processo eleitoral", disse o senador Donizeti Nogueira (PT), em aparte no dsicurso do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB); petista ainda criticou as falas "raivosas" da oposição, que estaria inviabilizando o diálogo (Foto: Aquiles Lins)
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    Tocantins 247 - O senador Donizeti Nogueira (PT) defendeu a necessidade de uma reforma política profunda, a fim de combater os efeitos da corrupção, durante pronunciamento do líder do PSDB no Senado Federal, Cássio Cunha Lima. O petista ainda criticou as falas "raivosas" da oposição, que estaria inviabilizando o diálogo.

    "Nós nos iludimos, pensando que vamos resolver o problema da corrupção se continuarmos com as emendas, se continuarmos com o financiamento de campanha nos moldes atuais. Para extinguir o mal da corrupção, precisamos da reforma profunda do processo eleitoral", afirmou o senador. 

    Donizeti Nogueira voltou a falar sobre as denúncias sobre corrupção na Petrobras feitas pelos jornalistas Ricardo Boechat em 1989 e Paulo Francis em 1997, que não foram apuradas na época.

    Defesa dos Povos Indígenas

    Em reunião da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária nessa quinta-feira, 19, Donizeti Nogueira defendeu a inclusão dos termos “povo indígena”, quilombolas e comunidades tradicionais no PLC 02 aprovado na Câmara dos Deputados, seguindo orientação consagrada na Convenção 169 na OIT, que foi ratificada pelo Brasil e defendida pela Funai em Audiência Pública. Ele apresentou as emendas que foram rejeitadas pela comissão (CNA) que manteve o relatório do senador Acir Gurgacz sobre o texto original.

    O senador argumentou que, embora reconhecendo a autonomia da Câmara dos Deputados, continuaria lutando pela aprovação, na Comissão do Meio Ambiente porque foi destaque do PT naquela Casa e constam da versão brasileira na Convenção 169 da OIT. Para ele, é preciso ficar claro no texto para evitar qualquer reducionismo biológico, já que a expressão população é termo adotado para outras espécies naturais, para sinalizar o abandono e a superação da perspectiva paternalista e, sobretudo, para deixar claro que os povos indígenas, os quilombolas, povos e comunidades tradicionais são sujeitos de direitos e precisam ser consultados no que concerne às políticas públicas.

     

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