Economia deve, enfim, voltar a crescer
IX Anlise Ceplan aponta para uma possvel retomada de crescimento a partir da reduo dos juros com a ampliao do crdito; no entanto, inflao poder voltar a ser o vilo da histria, Governo deve redobrar a ateno, alerta o estudo
– Dados apresentados pela Consultoria Ceplan apontam para uma possível retomada de crescimento dentro dos próximos meses no País. O motivo são as ações tomadas pelo Governo Federal, principalmente na redução dos juros, que deverão refletir na retomada da evolução do PIB, que ficou estagnado nas últimas avaliações. Já o Recife, que recebeu um cuidado especial na análise, “apresentou avanços, mas ainda tímidos, para uma cidade que precisa ser mais rápida a fim de pegar o embalo dos novos ventos que movem a economia estadual”, segudo o documento.
Para o Recife,a IX Análise Ceplan usa como exemplo a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade em comparação aos desempenhos do Estado, do País e da Região Nordeste. “Exemplo é a taxa de crescimento anual do PIB de 2%, entre 2000 e 2009, abaixo das médias do Brasil (3,2%), do Nordeste (3,6%) e de Pernambuco (3,5). Houve ainda declínio na participação do Recife na Economia de Pernambuco: de 36,1% em 2000 para 31,8% em 2009”, revela a Análise.
Para o País, a desaceleração da economia é constatada na redução consecutiva da evolução do PIB nos últimos oito trimestres. A Análise Ceplan revela uma desaceleração do PIB industrial que despencou de 10,4% para 1,6% entre 2010 e 2011. Por sua vez, o crescimento da economia declinou de 7,5% para 2,7% no mesmo período. No entanto, a redução da inflação surge como uma compensação, caindo, em março passado para 5,24%, mais de dois pontos abaixo do pico de 7,31% registrado em setembro de 2011.
Segundo o economista Ademir do Vale, as últimas medidas anunciadas pelo Governo, como a redução dos juros bancários na tentativa de aumentar o consumo, podem resultar na retomada do crescimento, mas com a possibilidade de novos repiques de inflação. “Com essas medidas dá para recuperar o crescimento do PIB. A redução dos juros resulta na ampliação do crédito, importante para o crescimento. No entanto, a inflação poderá ser influenciada por isso. Só daqui a uns seis ou oito meses é que teremos uma ideia disso”, destacou.
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