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    Envolvimento da OAS na Lava Jato emperra compra da Arena do Grêmio

    As definições sobre a compra da administração da Arena do Grêmio junto à empreiteira OAS vão demorar mais do que o esperado no Rio Grande do Sul; isso porque a empresa é investigada na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga lavagem de dinheiro em nível nacional. As negociações foram temporariamente suspensas; o funcionário da empresa que era responsável por comandar as tratativas com o Grêmio é José Ricardo Nogueira Breghiroll; ele está preso

    Envolvimento da OAS na Lava Jato emperra compra da Arena do Grêmio
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    Rio Grande do Sul 247 – As definições sobre a compra da administração da Arena do Grêmio junto à empreiteira OAS vão demorar mais do que o esperado no Rio Grande do Sul. Isso porque a empresa é investigada na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga lavagem de dinheiro em nível nacional. As negociações foram temporariamente suspensas. O funcionário da empresa que era responsável por comandar as tratativas com o Grêmio é José Ricardo Nogueira Breghiroll. Ele está preso.

    Entre o clube gaúcho e a OAS ficou estipulado que o tricolor pagará R$ 360 milhões, divididos em parcelas mensais durante 20 anos, além de entregar o estádio, avaliado em R$ 170 milhões. No entanto, a OAS deveria apresentar garantias ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para desonerar o terreno da Arena.

    "Não há como avançar neste momento. O advogado que capitaneou a negociação da OAS está preso. Só se ele repassar para outra pessoa da empresa encaminhar o negócio", diz ao G1 uma fonte ligada à negociação que não quis ser identificada.

    As investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), apontaram que o esquema consistiu em lavagem de dinheiro e desvios de recursos públicos envolvendo a políticos, empreiteiras e a Petrobras. Cerca de R$ 10 bilhões teriam sido desviados dos cofres públicos. Ao todo, 25 envolvidos no esquema foram presos - 11 já foram colocados em liberdade.

    As investigações apontaram que várias empreiteiras fizeram parte do esquema: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Construtora Queiroz Galvão, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Iesa Óleo e Gás, Mendes Junior, OAS, Odebrecht e UTC. As empreiteiras pagavam propina em troca de benefícios em contratos com a Petrobras. Os recursos abasteciam, principalmente, PT, PMDB e PP. Partidos como PSB e PSDB também foram beneficiados.

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