Estação espacial da China será “lar no espaço” para toda a humanidade
O espaço pertence a toda a humanidade e deve beneficiar a todos
Rádio Internacional da China - A China lançou às 15h37 de segunda-feira (31), horário de Pequim, o módulo de laboratório Mengtian da estação espacial. Cerca de oito minutos depois, ele foi separado do foguete e entrou em sua órbita predefinida, o que marcou o sucesso do lançamento. Trata-se do terceiro módulo da estação espacial Tiangong, que promoverá a formação de uma estrutura em forma de T para concluir a construção em órbita.
O estabelecimento da estação espacial é de grande importância para a causa aeroespacial da China. Da aprovação oficial do programa espacial tripulado, em 1992, à conclusão da construção em órbita, a ser realizada em 2022, os chineses passaram por 30 anos extraordinários para ter um lar no espaço. Nas últimas três décadas, a China alcançou inúmeras conquistas nesta área, incluindo o voo tripulado, estadia de médio a longo período de astronautas no espaço, experimentos dentro da cabine e atividade extraveicular, entre outras. Os taikonautas também fizeram avanços em várias tecnologias-chave, assentando uma base tecnológica sólida para a construção da estação espacial.
Especialmente na última década, a China entrou em um período acelerado do desenvolvimento aeroespacial. O país realizou 274 lançamentos e o maior número ocorreu nos últimos cinco anos, somando 192, ocupando 43,2% do número total de foguetes lançados da série Longa Marcha. Todas essas conquistas colocam a China nas fileiras dos países fortes no setor aeroespacial.
De acordo com o relatório do 20° Congresso Nacional do Partido Comunista da China, foram obtidas grandes conquistas nos setores de algumas tecnologias-chave e das indústrias emergentes estratégicas, incluindo o voo espacial tripulado, exploração lunar e marciana, sondas para as profundezas do mar e da terra, supercomputador, navegação por satélite, informação quântica, tecnologia de energia nuclear, tecnologia de nova energia, fabricação de grandes aeronaves e biomedicina, entre outros. A China já se juntou às fileiras dos inovadores do mundo.
O mais valioso é que a China tem persistido nos princípios de uso pacífico, igualdade e benefício recíproco e desenvolvimento comum para desenvolver sua causa do voo espacial tripulado. Além disso, a parte chinesa também assinou acordos com a França, Alemanha, Itália, Rússia, Paquistão, Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior e Agência Espacial Europeia para implementar conjuntamente vários projetos, alcançando resultados de cooperação frutíferos.
A estação espacial da China é o primeiro projeto desse tipo na história que é aberto a todos os estados membros da ONU. Atualmente, há nove projetos de 17 países e 23 entidades que foram selecionados para o primeiro lote de experimentos científicos na estação espacial chinesa, o que testemunha os esforços incessantes da China no desenvolvimento do espaço sideral e na promoção da construção da comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.
O espaço pertence a toda a humanidade e deve beneficiar a todos. Com a conclusão da construção em órbita, a estação espacial da China entrará no estágio de aplicação e desenvolvimento por mais de 10 anos. Antes do final deste ano, a China também lançará a espaçonave de carga Tianzhou-5 e a nave espacial tripulada Shenzhou-15, momento quando seis astronautas trabalharão simultaneamente na estação espacial. Acredita-se que, em um futuro próximo, a estação espacial chinesa será um “novo lar” para toda a humanidade explorar o espaço, dando contribuição pioneira para a exploração de mistérios universais e promoção do uso pacífico do espaço.
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