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    Fifa diz que tribunal decidiu a seu favor em caso trabalhista sobre Copa do Catar

    Um tribunal rejeitou um processo contra a Fifa iniciado por sindicatos trabalhistas que acusavam a entidade que gerencia o futebol mundial de falhar em utilizar sua influência para garantir tratamento adequado dos operários que trabalham em obras da Copa do Mundo de 2022 no Catar, informou a federação internacional nesta sexta-feira; a Fifa disse em um comunicado ter recebido bem a decisão do Tribunal Comercial de Zurique sobre o caso, que diz respeito a uma 'alegada conduta equivocada e responsabilidade por violações de direitos humanos' por parte da entidade

    Um tribunal rejeitou um processo contra a Fifa iniciado por sindicatos trabalhistas que acusavam a entidade que gerencia o futebol mundial de falhar em utilizar sua influência para garantir tratamento adequado dos operários que trabalham em obras da Copa do Mundo de 2022 no Catar, informou a federação internacional nesta sexta-feira; a Fifa disse em um comunicado ter recebido bem a decisão do Tribunal Comercial de Zurique sobre o caso, que diz respeito a uma 'alegada conduta equivocada e responsabilidade por violações de direitos humanos' por parte da entidade (Foto: Romulo Faro)
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    ZURIQUE (Reuters) - Um tribunal rejeitou um processo contra a Fifa iniciado por sindicatos trabalhistas que acusavam a entidade que gerencia o futebol mundial de falhar em utilizar sua influência para garantir tratamento adequado dos operários que trabalham em obras da Copa do Mundo de 2022 no Catar, informou a federação internacional nesta sexta-feira.

    A Fifa disse em um comunicado ter recebido bem a decisão do Tribunal Comercial de Zurique sobre o caso, que diz respeito a uma "alegada conduta equivocada e responsabilidade por violações de direitos humanos" por parte da entidade.

    O tribunal não pôde ser contactado de imediato para comentár, e a Fifa não deu mais detalhes sobre o caso.

    O litígio foi aberto pelo Congresso de União do Comércio Livre de Bangladesh e apoiado pelo sindicato holandês FNV, em nome de um cidadão de Bangladesh que diz ter sido explorado no Catar.

    O processo pedia que a Fifa obrigasse o Catar a adotar "padrões trabalhistas mínimos" para imigrantes que realizam trabalhos para o torneio, incluindo ao menos o direito de deixar o emprego ou sair do país.

    Sob o sistema da "kafala" no Catar, trabalhadores precisam do consentimento de seu empregador para mudar de emprego ou deixar o país.

    O Catar tem enfrentado críticas de organizações como a ONG Anistia Internacional, entre outras, por conta do tratamento dado a trabalhadores estrangeiros. Doha nega explorar trabalhadores e diz que está implementando reformas trabalhistas.

    A Fifa diz considerar as condições de trabalho no Catar de maneira "muito séria."

    (Por Joshua Franklin e Michael Shields)

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