Greve da Polícia Civil pode terminar nesta sexta
Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol) realiza uma Assembleia Geral nesta sexta-feira, 20, às 15 horas, em Palmas, para discutir um Protocolo de Intenções apresentado pelo governo do Estado, que pode resultar no fim da greve da categoria, que já dura 23 dias; propostas foram formalizadas em reunião intermediada pelo Ministério Público Estadual, com participação da Defensoria Pública; greve da categoria já dura 23 dias; eles pedem o cumprimento da Lei 2.851/2014, que faz o alinhamento das carreiras dos policiais civis ao nível superior; governo argumenta que a lei fere a Lei de Responsabilidade Fiscal
Tocantins 247 - O Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol) realiza uma Assembleia Geral nesta sexta-feira, 20, às 15 horas, em Palmas, para discutir a proposta apresentada pelo governo do Estado, que pode resultar no fim da greve da categoria, que já dura 23 dias.
Na quarta-feira, 18, o Ministério Público Estadual intermediou encontro entre representantes da Polícia Civil e do governo. Na ocasião, o governo foi representado pelo Procurador-Geral do Estado, Sérgio Rodrigo do Vale, pelo secretário de Segurança Pública César Roberto Simoni de Freitas e pelo secretário de Comunicação, Rogério Silva. O movimento grevista foi representado pelo presidente do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol), Moisemar Alves Marinho e o diretor-geral Argus Nazareno.
Após amplas discussões alguns pontos foram formalizados em uma minuta de Protocolo de Intenções que será apresentada ao governador Marcelo Miranda (PMDB), além de ser submetida aos grevistas.
Entre as propostas apresentadas pelo governo do Estado estão a apresentação de um projeto com os valores dispostos no realinhamento salarial já previsto na Lei 2.851/2014, mas com o primeiro pagamento após um ano. O estado também se propõe a não descontar do salário dos policiais os dias não trabalhados pela categoria, após a decisão da Justiça pela ilegalidade da greve.
Já os policiais defendem o parcelamento dos pagamentos referentes ao prazo em que a lei está em vigor e os pagamentos nos próximos anos dentro do mesmo exercício financeiro. Eles também querem a disponibilização de títulos do Estado para quem quiser fazer a antecipação dos pagamentos.
O encontro foi intermediado pelos membros do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep) do Ministério Pùblico Estadual (MPE), Promotores de Justiça André Ramos Varanda e Rodrigo Alves Barcellos, pela Procuradora da República Renata Ribeiro Baptista e o Defensor Público Arthur Luiz Pádua Marques.
Em greve desde o dia 25 de fevereiro, os policiais cobram o cumprimento da lei 2.851/2014, que teve seus efeitos suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda. A lei faz o alinhamento das carreiras dos policiais civis ao nível superior, deixando um só nível na corporação.
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