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    Haddad vê recorde de investimentos como seu maior legado

    Prefeito da capital paulista afirma que a cidade é um "oásis" em meio à calamidade financeira que assola o País; "Acho uma coisa bastante considerável, com a dívida controlada e boa parte do programa de metas cumprida, com exceção daquilo que dependia de outras esferas de governo, sobretudo do governo federal. É uma demonstração de que atravessamos o pior momento da vida republicana recente com muita dignidade", disse o petista em entrevista à Folha

    Haddad concedeu entrevista para tratar da prisão de quatro ex-funcionários da prefeitura (Foto: José Barbacena)
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    São Paulo 247 - O prefeito Fernando Haddad (PT) considera a situação financeira organizada da capital paulista como o principal legado de sua administração. Entrevistado pela Folha de S.Paulo, o petista coloca a culpa na falta de verbas federais para justificar algumas promessas e projetos que não foram cumpridos.

    "O fato de termos terminado a gestão com os melhores indicadores dos últimos 20 anos, nos transformando numa espécie de oásis no meio da calamidade financeira que assola o país, acho uma coisa bastante considerável, com a dívida controlada e boa parte do programa de metas cumprida, com exceção daquilo que dependia de outras esferas de governo, sobretudo do governo federal. É uma demonstração de que atravessamos o pior momento da vida republicana recente com muita dignidade".

    Haddad afirma que pretende se dedicar à vida privada e não se vê saindo do PT. "Acho que o recorde de investimentos em meio à maior recessão da história recente é prova de gestão exemplar, ninguém conseguiu fazer isso. Sei que é pouco valorizado".

    "O saneamento financeiro, que atribuiu à cidade grau de investimento, o sucesso da Controladoria e o recorde de investimentos em meio à maior recessão da história da cidade [são legados]. Colocaria um quarto, que é o planejamento urbano até 2030 [Plano Diretor e Lei de Zoneamento]".

    O prefeito também comentou a alteração no limite de velocidade das marginais, que será alterado pelo prefeito João Doria (PSDB).

    "As mortes no trânsito vão continuar caindo. A cidade tem 17 mil km de vias, você está discutindo uma ou duas vias. Vai continuar caindo porque se imprimiu a diretriz da OMS [Organização Mundial da Saúde] e se colocou a fiscalização na cidade. São Paulo é uma cidade exemplar do ponto de vista de atingir as metas previstas pela ONU. A disputa simbólica em torno das marginais não vai frear o processo de civilização do trânsito".

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