Hotspot caça talentos para levá-los ao mercado
Projeto premia iniciativas em economia criativa e d R$ 200 mil para viabilizar a melhor ideia
Luciane Macedo _247 - Foi dada a largada para uma maratona de inovação que vai premiar talentos da economia criativa Brasil afora. Usando uma plataforma multimeios, que marca presença participativa constante na net, mas também põe o pé na estrada e passa por 17 cidades, o Movimento Hotspot quer criar oportunidades reais no mercado para quem está à procura de visibilidade nacional e de um investimento para concretizar seus projetos.
O prêmio contempla 11 categorias: arquitetura, beleza, cenografia, design, design gráfico, filme e vídeo, fotografia, ilustração, moda, música e ideia. Esta última vai premiar as três propostas mais inovadoras que envolvam conceitos de empreendedorismo, tecnologia, sustentabilidade, biomimetismo, engenharia de produção, varejo, branding e comunicação.
Haverá cinco etapas, com duração aproximada de um ano, ao todo, até que sejam escolhidos os vencedores. Na primeira etapa, que é toda online, os interessados inscrevem seus projetos no site do Movimento Hotspot até o dia 15 de maio. É preciso ter no mínimo 16 anos e, no caso de profissionais, não mais do que cinco anos de experiência. Através das redes sociais, o público pode curtir cada trabalho, divulgar seus favoritos e postar comentários. O buzz alimentado na internet, com os projetos mais "curtidos" e mais comentados, contribui para chamar a atenção dos curadores.
A equipe de curadores do prêmio, formada por profissionais especializados em suas áreas de atuação, entre eles Marcelo Rosenbaum (arquitetura), Bob Wolfenson (fotografia) e Duda Molinos (beleza), vai selecionar os melhores trabalhos inscritos online. Entre junho e agosto, o Movimento Hotspot parte para a segunda etapa do prêmio, viajando para entrevistar os autores dos trabalhos selecionados. Os escolhidos devem desenvolver seus projetos para apresentá-los na terceira etapa do prêmio.
A terceira fase terá festivais multiculturais nas principais capitais brasileiras. O time de curadores se amplia, e especialistas regionais e nacionais vão escolher os finalistas. Na penúltima etapa, que acontece no Rio de Janeiro e em São Paulo, os autores dos trabalhos finalistas farão uma imersão criativa que vai durar três semanas, cumprindo desafios e atividades propostos pelos curadores. Os vencedores do prêmio serão conhecidos durante um grande festival em São Paulo, na última etapa, em fevereiro do ano que vem.
O melhor trabalho em cada categoria vai ganhar R$ 10 mil. Na categoria ideia, haverá três vencedores. O primeiro lugar receberá R$ 200 mil para investir na implementação de seu projeto. Além disso, o primeiro lugar na categoria moda terá R$ 150 mil para produzir sua coleção e apresentá-la no Fashion Rio ou São Paulo Fashion Week.
Paulo Borges, presidente do Instituto Nacional de Moda e Design (In-Mod), é o idealizador do Movimento Hotspot. Sebrae, Vale, Riachuelo e Ministério da Cultura, além das revistas Elle e Superinteressante, também participam da iniciativa.
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