Jornalistas se mobilizam em campanha salarial
Em campanha salarial encabeçada pelo Sindicato dos Jornalistas do Ceará, profissionais do jornal Diário do Nordeste devem realizar, nesta terça-feira (13), uma mobilização, às 15 horas, na Praça da Imprensa, contra a proposta patronal de 5% de reajuste salarial. Também estão previstas para hoje mobilizações dos profissionais do jornal O Estado, às 17 horas, em frente a sede da empresa e do jornal O Povo, às 16 horas, na calçada da empresa. A categoria cobra a reposição da inflação da data-base da Campanha Salarial 2015/2016.
Em campanha salarial encabeçada pelo Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce), profissionais do jornal Diário do Nordeste devem realizar, nesta terça-feira (13), uma mobilização, às 15 horas, na Praça da Imprensa, contra a proposta patronal de 5% de reajuste salarial. Também estão previstas para hoje mobilizações dos profissionais do jornal O Estado, às 17 horas, em frente a sede da empresa e do jornal O Povo, às 16 horas, na calçada da empresa.
A categoria reivindica a reposição da inflação da data-base da Campanha Salarial 2015/2016.
Depois de duas semanas de intensas mobilizações, com plenárias e paralisações nas portas das empresas de jornais e revistas do Ceará, os jornalistas do Diário do Nordeste, do O Estado e do O Povo aprovaram, nas últimas quarta-feira (07) e quinta-feira (08), o estado de greve. A decisão aconteceu nas assembleias por local de trabalho convocadas Sindjorce.
Em mais de seis anos, é a primeira vez que o estado de greve é aprovado simultaneamente nas três redações. Em abril de 2013, os jornalistas do O Povo já haviam executado um calendário de estado de greve que destravou a campanha salarial daquele período.
Agenda intensa
Na quinta-feira (15), empregados da redação do Diário voltarão a paralisar às 15 horas, também na Praça em frente ao periódico. E o pessoal do O Povo, às 16 horas.
“É hora de darmos as mãos e lutarmos por nossos direitos, de garantir nossos interesses”, disse Samira de Castro, presidente do Sindjorce. “Estamos pleiteando apenas a manutenção do poder de compra dos nossos salários e respeito por parte dos empregadores”, acrescentou.
“Por outro lado, todas estas ações mostram que há um novo patamar de luta dos trabalhadores da notícia contra o patronato no Ceará e que há unidade entre os profissionais nas três redações de impresso. Não vamos nos calar, não vamos aceitar esse arrocho salarial que querem nos impor”, enfatiza Rafael Mesquita,
Além do calendário de mobilização, os jornalistas deliberaram pela instalação do estado de assembleia permanente, onde autorizam o sindicato a convocar assembleias a qualquer momento. O estado de greve é uma situação que é aprovada pelos trabalhadores alertando aos patrões que a qualquer momento poderão deflagrar a greve. Quando uma categoria decide entrar em estado de greve, significa que ela vai iniciar os preparativos para intensificar sua mobilização e estratégias de resistência.
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