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    Justiça libera mulher que morava em McDonald’s do Leblon após denúncia de racismo

    Susane e a filha, Bruna Muratori, ficaram conhecidas por “viverem” em uma unidade do McDonald’s no Leblon

    Loja do McDonald's em Tóquio (Foto: REUTERS/Yuya Shino)

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    247 - A Justiça do Rio de Janeiro determinou a libertação de Susane Paula Muratori Geremia, de 65 anos, após uma acusação de racismo ocorrida em uma unidade do McDonald’s no Leblon, bairro nobre da capital carioca. O incidente aconteceu na última sexta-feira (30), quando a vítima, acompanhada de amigas, registrou a ocorrência, sendo estas testemunhas do ato.

    Susane e a filha, Bruna Muratori, ficaram conhecidas por “viverem” em uma unidade do McDonald’s no Leblon, bairro nobre da capital carioca.

    De acordo com a CNN Brasil, a juíza Ariadne Villela Lopes, da 31ª Vara Criminal da Comarca da Capital, rejeitou o pedido do Ministério Público para converter a prisão em flagrante em prisão preventiva, decidindo pela soltura de Susane. A decisão foi baseada no fato de que a acusada é primária e idosa.

    Como medidas cautelares, a juíza determinou que Susane deve informar e justificar mensalmente suas atividades por dois anos. Além disso, foi proibida de acessar o local dos fatos e de manter qualquer contato com a vítima pelo mesmo período.

    Relembre o caso - Segundo a Secretaria de Estado de Governo (Segov), policiais foram acionados após uma adolescente e a mãe sofreram a injúria. Testemunhas relataram aos agente que a menina e a mãe tiraram uma foto das mulheres, que se irritaram. Suzane e Bruna teriam feito ofensas de cunho racista e foram conduzidas para a 14ª DP (Leblon).

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