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    Justiça põe cinco em prisão preventiva por desvios no Museu do Trabalhador

    A Justiça Federal converteu em prisão preventiva cinco alvos da Operação Hefesta, investigação conjunta da PF e da Procuradoria da República sobre fraudes e desvio de R$ 7,9 milhões na licitação para construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador, o ‘Museu do Lula’, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista; entre os investigados que ficarão detidos por tempo indeterminado estão os secretários de Cultura e de Obras de São Bernardo, respectivamente Osvaldo de Oliveira Neto e Alfredo Luiz Buso; o museu foi criado para homenagear o movimento sindical do ABC paulista, berço político do ex-presidente Lula

    A Justiça Federal converteu em prisão preventiva cinco alvos da Operação Hefesta, investigação conjunta da PF e da Procuradoria da República sobre fraudes e desvio de R$ 7,9 milhões na licitação para construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador, o ‘Museu do Lula’, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista; entre os investigados que ficarão detidos por tempo indeterminado estão os secretários de Cultura e de Obras de São Bernardo, respectivamente Osvaldo de Oliveira Neto e Alfredo Luiz Buso; o museu foi criado para homenagear o movimento sindical do ABC paulista, berço político do ex-presidente Lula (Foto: Leonardo Lucena)
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    SP 247 - A Justiça Federal converteu em prisão preventiva cinco alvos da Operação Hefesta, investigação conjunta da Polícia Federal e da Procuradoria da República sobre fraudes e desvio de R$ 7,9 milhões na licitação para construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador, o ‘Museu do Lula’, em São Bernardo do Campo, região do ABC paulista. Entre os investigados que ficarão detidos por tempo indeterminado estão os secretários de Cultura e de Obras de São Bernardo, respectivamente Osvaldo de Oliveira Neto e Alfredo Luiz Buso.

    A Justiça Federal impôs a preventiva aos empresários Antonio Célio Gomes de Andrade (empresa CEI), Eduardo dos Santos e Gilberto Vieira Esguedalho (estes da empresa Cronacron), responsáveis por pessoas jurídicas supostamente de fachada contratadas para o empreendimento, que não está concluído.

    O Judiciário mandou soltar outros três investigados, o ex-subsecretário de Obras Sérgio Suster, o empresário Artur Anísio dos Santos e, ainda, Francisco de Paiva Fanutti, do escritório Brasil Arquitetura.

    Quando a operação foi deflagrada, neste mês, a prefeitura de São Bernardo do Campo informou ser "a maior interessada em que tudo seja esclarecido e está à disposição das autoridades competentes para fornecer as informações necessárias". "A Prefeitura tem certeza que nenhum desvio institucional foi cometido nesta obra", dizia a nota.

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